quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Seminário Trens de Passageiros - Uma Necessidade que se Impõe


Seminário Trens de Passageiros - Uma Necessidade que se Impõe

Confira a programação preliminar do “Seminário Trens de Passageiros - Uma Necessidade que se Impõe” promovido pela ANTT:

Dia 21/11/2012

Quarta-feira

8h Credenciamento

8h30 Boas vindas e palavra do:

- Paulo Sérgio Passos - Ministro dos Transportes(Ministério dos Transportes)

- Ivo Borges de Lima - Diretor Geral (ANTT)

- Bernardo Figueiredo - Presidente (Empresa Brasileira de Logística)

9h Plano de Revitalização das Ferrovias - Programa de Resgate do Transporte Ferroviário de Passageiros

Cenário atual do Programa de Resgate do Transporte Ferroviário
Trechos em estudo para a implantação de Trens de Passageiros no País.

- Marcelo Perrupato - Secretáio de Política Nacional de Transportes (Ministério dos Transportes)

- Jorge Luiz Macedo Bastos - Diretor (ANTT)

10h Uma Experiência Internacional

- Câmara Brasil - Suécia

10h40 Coffee Break

11h PAINEL - A Indústria Ferroviária Brasileira – Soluções em Equipamentos e Serviços para:

- Trens de Passageiros.

- Material Rodante/ Infraestrutura/ Comunicação
Moderador: Nelson Rodrigues - ABIFER

12h TAV - Trem Regional de Passageiros de Alta Velocidade

Bernardo Figueiredo - Empresa Brasileira de Logística - EPL

13h Almoço

TARDE

14h Painel - Trens Regionais no Brasil

Projeto de Trens Regionais de Minas Gerais - Case

Adrian Machado Batista - Diretor de Planejamento Metropolitano,

Articulação e Intersetorialidade (Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte)

Projeto de Trens Regionais de São Paulo - Case
Silvestre Ribeiro - Diretor de Planejamento e Projetos (CPTM)
Moderador - João Gouveia Ferrão Neto - ANPTRILHOS

15h20 Perspectivas do uso do Equipamento Público para promoção do desenvolvimento regional - Case

José Augusto Abreu Sá Fortes - Professor da Universidade de Brasília - UNB

16h Coffee Break

16h30 Os Trens de Passageiros da VALE – Vitória - Minas e Carajás
VALE S/A

17h15 A presentação da Câmara Temática dos Trens de Passageiros
Ministério dos Transportes e ANTT

17h30 Encerramento

*Programação sujeita a alterações de temas, palestrantes, data e horário.

Mais informações em




2 comentários:

  1. Planejar trens de alta velocidade -TAV antes de trem regional de passageiros é colocar a carroça na frente dos bois, e se governar é definir prioridades, entendo ser as prioridades no Brasil para o sistema ferroviário pela ordem;
    1º Trens suburbanos e metrôs domésticos;
    2º Ferroanel com rodoanel integrados com ligação Parelheiros Itanhaém, para o caso de São Paulo;
    3º Trens de passageiros regionais;
    4º TAV.
    E com relação ao cenário mundial seria;
    1º Integração Nacional;
    2º Integração Sul Americana;
    3º Integração com o Hemisfério Norte.
    Trens de passageiros regionais são complementares ao futuro TAV, e não concorrentes, pois servem a cidades não contempladas, inclusive Campinas com mais de 1,2 milhões de habitantes e potencial maior do que alguns estados, e muitas capitais do Brasil, portanto comporta as duas opções.
    Pelo proposto as mesmas composições atenderiam de imediato aos trens regionais planejados nas maiores cidades brasileiras ~150 km/h utilizando alimentação elétrica existente em 3,0 kVcc, a curto prazo, já dando a diretriz do Plano Diretor quando fossem utilizadas no TAV, aí utilizando a tensão e corrente elétrica de 25 kVca, com velocidade max. de 250 km/h, uma vez que já foi determinado pela “Halcrow” velocidade média de 209km/h para o percurso Campinas Rio previsto para após o ano de 2020, se não atrasar como a maioria das obras do PAC, ou seja longo prazo, este modelo é inédito no Brasil.
    Para esclarecer; Não se deve confundir os trens regionais de até 160 km/h com os que existiam antigamente no Brasil, que chegavam a no máximo aos 90 km/h por varias razões operacionais, e o fato de trens regionais e TAV serem de operações distintas não justifica que não tenham que se integrar, sendo que para a estação em SP o local sairá em locais paralelo a CPTM entre Mooca e Barra Funda, podendo ser criada a estação Nova Luz, no lado oposto em que se encontra a Júlio Prestes.

    No mínimo três das montadoras instaladas no Brasil além da Embraer tem tecnologia para fornecimento nesta configuração, inclusive os pendulares Acela e Pendolino que possuem uma tecnologia de compensação de suspenção que permite trafegar em curvas mais fechadas com altíssima porcentagem de nacionalização.


    Fala-se de integração ferroviária Sul Americana, e as principais economias após o Brasil são a Argentina, e Chile, e ambos, possuem a bitola de 1,67 m, (Indiana),sendo que só a Argentina possui mais de 23 mil km, o que corresponde, a ~4 vezes mais km que a correspondente brasileira, e km praticamente igual a métrica, e em consulta a técnicos argentinos e chilenos, os mesmos informaram serem infundadas as informações de que circulam no Brasil de que está sendo substituída por 1,43m, e se um dia esta integração ocorrer, ela será feita com a métrica, que já são existentes em outros países, como Bolívia e Colômbia, além dos mencionados, tratando-se portanto de premissas equivocadas plantadas.

    Mas, quanto ao TAV (Trem de alta velocidade), hum, este não sei não, teve um ex ministro de nome Bernardo, que no início do ano de 2011, deu a seguinte declaração à mídia; ”Trens regionais de passageiros poderão trafegar nas futuras linhas exclusivas do TAV”. Ufa, até que enfim! Esta era uma noticia que sempre esperava ouvir, e desde a década de 70 se fala dele e agora a previsão é para após 2020, e poucas coisas estão definidas, como estações, trajeto etc, e o modelo proposto é independente, e bitola divergente dos trens regionais existentes 1,6m e não compatível para uso como trem regional, com vantagem que não necessitar de duplo rodeiro (Standard e Ibérico) necessário para quando adentra a Espanha rumo a Portugal, e que trafega tanto como trem regional, ou como TAV, portanto pode se afirmar que embora a intenção seja louvável, existe uma contradição do que se falou, e o que esta sendo planejado, além disto aqui, e as obras deste porte tem até data para começar, mas a sua conclusão, nem a futurologa mãe Dinah consegue prever!

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  2. Trem de tecnologia pendular de passageiros (double decker) em média velocidade (250km/h)

    A grande vantagem da Tecnologia Pendular para trens de passageiros é justamente pelo fato de trafegar bem em vias sinuosas e curvas fechadas, comum em países europeus, americanos e principalmente brasileiros, sem muitas retificações e com baixo investimento.

    Eis aí uma opção rápida e econômica para os planejados trens de passageiros regionais, para uso da malha ferroviária brasileira, mediante aproveitamento e remodelação das linhas existentes, sem a necessidade de grandes intervenções.
    Os trens pendulares Acela americano (Amtrak) e Superpendolino europeu são tracionados por energia elétrica, inclusive os na versão flex, 3 kVcc / 25 kVca embora existam versões eletricidade-Diesel (ICE-TD), que poderão ser utilizados em cidades onde não possuem alimentação elétrica.

    A escolha deste modelo está sendo sugerida por consultorias, como a “Halcrow” no volume 4 parte 2 anexo B. Comparação de material rodante, que estudam a implantação dos trens regionais, com futura utilização como TAV quando as suas linhas segregadas exclusivas estiverem prontas a partir de 2020, podem ser fabricados com dois pavimentos (double decker), com passagem entre os carros (gangway), carruagem com ~3,15m de largura que é a mais adequada para as nossas condições além do truque de 1,6m, que é o que maior espaço possui entre as rodeiros para instalação e distribuição do motor elétrico, sistemas hidráulicos, suspenção, comandos e com freios regenerativos, isto é, retornam energia elétrica para a rede na frenagem, e são da categoria de velocidade de até 250 km/h.

    Pois bem. Não é empregado no Brasil porque a indústria ferroviária multinacional, e aqui instalada, não os fabrica, embora a Bombardier, CAF e a Alstom os fabriquem no exterior, pode aqui ser montado inclusive pela Embraer com alto índice de nacionalização.


    Conclusões:
    A especificação técnica deve ser de iniciativa do cliente, e não do fabricante.
    Construímos ferrovias para que se adequem aos trens aqui fabricados, e não ao contrário. Isto explica, também, a falta de padrão e uniformidade entre trens e gabaritos de plataformas na CPTM-SP e Supervia-RJ entre outras.
    Não faz sentido se preocupar com transferência de tecnologia ferroviária, somos o país que temos provavelmente a maior quantidade de indústria automobilística multinacional do mundo, a não ser que se queira criar a Ferrobrás, uma estatal com prazo curto para falir!

    As indústrias não fabricam o que necessitamos. Nós, é que nos ajustamos a elas.

    Custo total estimado para construção do TAV Rio de Janeiro – Campinas, para outros projetos de infraestrutura de grande vulto e despesa efetivamente realizada em infraestrutura ferroviária e aeroportuária
    R$ bilhões
    1ª TAV (34,6)
    2ª Usina hidrelétrica de Belo Monte (19,0)
    3ª Usina hidrelétrica de Santo Antônio (8,8)
    4ª Usina hidrelétrica de Jirau (8,7)
    5ª Ferrovia Norte-Sul (6,5)
    6ª Ferrovia Transnordestina (5,4)
    7ª Integração do Rio São Francisco (4,5)

    8ª Invest. público e privado em ferrovias de 1999 a 2008 (16,6)
    9ª Invest. público em aeroportos de 1999 a 2008 (3,1)

    A maioria das grandes obras do PAC listadas acima, de porte menor que o TAV, e não menos importantes, principalmente as usinas hidroelétricas ( Que podem paralisar o país ) não foram completadas até hoje, por que da teimosia de insistir nesta, se temos opções melhores, conforme demonstrado !!!

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