sexta-feira, 29 de maio de 2015

SPTrans divulga nova rede de linhas de ônibus em São Paulo. Confira todas as linhas

por 

novas linhas SPTrans
Ônibus em São Paulo. SPTrans divulga nova distribuição de linhas da cidade. Foto: Adamo Bazani
SPTrans divulga nova rede de linhas de ônibus em São Paulo
Cidade será dividida em 21 setores e serão três modelos de serviços
ADAMO BAZANI – CBN
A SPTrans divulgou nesta quinta-feira, dia 28 de maio de 2015, a nova distribuição de linhas de ônibus que deve ser implantada  na cidade de São Paulo.
Serão criados 21 setores, sendo que cada um vai ter ao menos uma região central de bairro.
Os setores devem reunir ao menos 20% de viagens entre bairros da mesma região. A divisão ficou em: 1 Perus/Brasilândia, 2 Pirituba/Freguesia do Ó, 3 Santana/Casa Verde/V. Maria, 4
Tucuruvi/Mandaqui, 5 São Miguel/Itaim Paulista, 6 Penha/Ermelino Matarazzo, 7
Guaianazes/C. Tiradentes/S. Mateus, 8 Cid. Líder/Carrão, 9 Sapopemba/V. Prudente
10 Sacomã/Ipiranga, 11 Pedreira/Jabaquara, 12 Grajaú/Parelheiros, 13 Jd. Ângela
14 Capão Redondo/Campo Limpo, 15 Raposo/V. Sônia/Butantã, 16 Lapa/Barra Funda/Alto de Pinheiros, 17 Pinheiros, 18 Santo Amaro, 19 Saúde/V. Mariana, 20 Área Central, 21 Tatuapé/Belém/Mooca.
Os serviços continuam divididos entre estruturais e locais.
No sistema estrutural, que abrange as ligações de maior demanda, haverá linhas radiais e perimetrais, unindo diferentes regiões ou um setor até o centro da cidade.
Também estão previstos três modelos operacionais:
SERVIÇOS DE REFERÊNCIA
Linhas que operam ao longo do dia inteiro nos dias úteis e sábados + Linhas da Madrugada
Linhas que operam ao longo do dia inteiro aos Domingos
SERVIÇOS DE REFORÇO DE REDE Linhas que operam apenas nos períodos de pico, ou em outros horários específicos, para reforçar a operação do Serviço de Referência
SERVIÇOS ESPECIAIS
Linhas oferecidas para atendimento de demandas eventuais
Confira os modelos gerais neste link:
Confira a relação de todas as linhas em:
A SPTrans ressalta que as linhas são propostas e pode haver alterações em nota:
As informações contidas nesta comunicação são o resultado da primeira etapa dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos pela SPTrans com o objetivo de reformular a atual rede de linhas de ônibus de são paulo.
Inicialmente apresentam-se os conceitos que vêm orientando a formulação da nova rede de ônibus da cidade, com destaque para a permanência da atual subdivisão das linhas entre linhas  estruturais e linhas locais, a divisão da cidade em setores de transporte coletivo e a criação de novas linhas perimetrais, entre outras propostas inovadoras.
A segunda parte do material é uma listagem das linhas propostas até o momento, destacando o código provisório de identificação, a relação  de cada linha proposta com alguma linha existente, se é
o caso, bem como a classificação, tipologia e modelo operacional.
Vale ressaltar que a listagem de linhas anexa constitui uma proposta preliminar e que os trabalhos continuam visando seu aperfeiçoamento.

Por uma Guarulhos sobre trilhos

Lançamos na Assembleia Legislativa uma Frente Parlamentar também com o tema Guarulhos quer metrô, visando aglutinar ainda mais força

Por Alencar Santana
Sexta-feira, 29 de maio de 2015


Quando tratamos de Guarulhos, estamos falando de uma das mais populosas cidades do país, com cerca de 1,3 milhão de habitantes, possuidora do mais importante aeroporto da América Latina e produtora do 8º PIB do Brasil, sendo o segundo maior do Estado de São Paulo.

Além disso, Guarulhos é a rota de chegada a cidade de São Paulo por três das principais rodovias brasileiras, a Dutra, a Ayton Senna e a Fernão Dias, e a cidade estabelece com a capital o maior fluxo diário do Brasil, com mais de 146 mil pessoas regularmente se deslocando entre os dois municípios, segundo dados do IBGE. E esse número pode ser, no entanto, é ainda maior: segunda levantamentos da Prefeitura de Guarulhos, o número de pessoas se deslocando diariamente pode passar de 400 mil.

Isso mostra o quanto é necessária e urgente a concretização dos projetos de interligação por trilhos entre Guarulhos e São Paulo. Projetos estes que, há mais de vinte anos, são constantemente apresentados à população guarulhense, principalmente em períodos eleitorais, e em seguida esquecidos ou deixados de lado pelos sucessivos Governos à frente do Estado de São Paulo.

Por essa razão, desde 2013, estivemos juntos ao movimento popular ocorrido na cidade, chamado "Guarulhos quer metrô", que ganhou forte eco nas ruas - com atos públicos - e na imprensa da região metropolitana. O Guarulhos quer metrô, em pouco tempo, se tornou um dos mais eficazes pontos de pressão social na luta pela mobilidade, com resultados práticos reais como o anúncio, por parte do Governo Federal, de mais de R$ 4 bilhões para custear as extensões férreas até Guarulhos.

A extensão da Linha 2 - Verde do Metrô, saindo da Vila Prudente com direção a Guarulhos, com um total de 14.4 km, 13 novas estações e duas transposições (Linha 3 - Vermelha, na Penha e com a futuro Linha 6- Laranja, no Jardim Anália Franco), mesmo com recursos federais garantidos, ainda não tem previsão de início efetivo das obras e sua data provável de entrega é constantemente adiada pelo Governo do Estado. Ainda, o projeto não resolve totalmente o problema, pois prevê a chegada dos trilhos somente até o Shopping Internacional, na Dutra, servindo apenas como transbordo para o restante da cidade e não dando a devida resposta às questões de mobilidade do município.

A nossa luta é garantir que o Metrô chegue, no mínimo, até a região central, desafogando o trânsito e dando mais qualidade de vida para quem depende do transporte metropolitano,

Outra questão em debate deve ser é a implantação da Linha 13-Jade da CPTM, ligando a estação Engenheiro Goulart, em São Paulo, ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, com uma estação também no Parque Cecap. Tal obra, conta também com a garantia de recursos federais mas, apesar disso, anda a passos lentos. Segundo o projeto do Governo Alckmim, vai apenas atender aos usuários do Aeroporto, deixando a população de Guarulhos esquecida.

É preciso levar a linha mais para dentro dos bairros do entorno do Aeroporto, atendendo regiões como Taboão, São João, Presidente Dutra e Bonsucesso.

Também, é preciso se pensar em extensões de linhas da CPTM interligando a Zona Leste à região dos Pimentas.

Dentro do mesmo tema, outro fator relevante na discussão sobre a mobilidade metropolitana é a previsão da chamada Linha 19 - Lilás, ligando o Campo Belo, na Zona Sul de São Paulo, passando pelo centro da capital e região da Vila Maria, e, em Guarulhos, atingindo Vila Augusta, centro até o Cecap. Apesar de sempre mencionada pelo Governo do Estado, não se vê nenhuma ação concreta no sentido de seu projeto e execução, estando atualmente, segundo o Secretário de Transportes Metropolitanos, em fase de consulta para futura elaboração do projeto.

Se executadas, todas essas obras trariam um benefício imenso a nossa população e fariam justiça com a cidade de Guarulhos, tendo em vista sua importância no cenário econômico, político e social do país.

Trata-se de uma questão emergencial e estratégica e não podemos baixar a guarda em relação a isso. Devemos continuar fazendo a pressão necessária e a vigília permanente, através do acompanhamento da sociedade civil e do fortalecimento do Guarulhos quer metrô, lutando pelo cumprimento de prazo e pela escolha de traçados que beneficiem o maior número possível de pessoas.

Ações, vindas de todos os setores, podem ajudar nesse processo de pressão social.


No último dia 28, por exemplo, lançamos na Assembleia Legislativa uma Frente Parlamentar também com o tema Guarulhos quer metrô, visando aglutinar ainda mais força e ampliar os espaços debate.

Tal Frente Palamentar, que conta com diversos deputados, de diferentes partidos, conscientes da necessidade da chegada efetiva dos trilhos a Guarulhos, vai acompanhar mais de perto e fiscalizar os projetos e as obras.


Garantir o direito ao transporte de qualidade é, também, garantir o direito à educação, saúde, cultura, lazer e trabalho: quanto menos tempo se gasta em deslocamentos, mais tempo sobra para viver, se capacitar, trabalhar e garantir o convívio familiar e social.

Guarulhos, há algumas décadas, já andou sobre trilhos. Adoniran Barbosa cantou a elegância do Trem das Onze, que ligava o Jaçanã, na Zona Norte da Capital, a Guarulhos, com várias estações na cidade, inclusive na região central e parada final na Base Aérea de Cumbica. Eternizado na canção do poeta, o trem foi desativado e a cidade ficou refém de outros meios de transporte, que ocasionaram transtornos e deixaram cada vez mais longe cidades tão próximas e tão importantes no contexto metropolitano, como São Paulo e Guarulhos.
Essa reparação é histórica e precisa ser feita.


*Alencar Santana é deputado estadual pelo PT-SP, coordenador da Frente Parlamentar "Guarulhos quer metrô" e presidente da Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa de São Paulo

quinta-feira, 28 de maio de 2015

A nova era dos ônibus no mundo

Por Luis Antonio Lindau, PhD, diretor-presidente da EMBARQ Brasil
26 de Maio, 2015
 
Há décadas as cidades entregaram suas ruas aos automóveis. Hoje sofrem com o congestionamento crônico, fruto deste grande equívoco no planejamento urbano. Agora as cidades estão revendo este modelo e transferindo o protagonismo para o transporte coletivo, já que uma faixa dedicada ao ônibus pode transportar até 10 vezes mais pessoas que uma faixa utilizada pelo automóvel. Medidas prioritárias aos ônibus aumentam a produtividade do sistema, baixam os custos operacionais, reduzem os tempos de deslocamento e trazem uma maior pontualidade, além de mitigar as emissões de gases de efeito estufa e diminuir a poluição local.
O BRTdata.org revela esta nova tendência ao mapear cerca de cinco mil quilômetros de corredores prioritários ao ônibus em 190 cidades do mundo. A plataforma indica um aumento exponencial a partir da virada do milênio, quando Bogotá inaugurou uma nova era dos BRTs, ao possibilitar a operação de serviços convencionais e expressos e reduzir pela metade o tempo de viagem. A capital colombiana investe em BRT desde 2000; hoje, são 11 corredores que levam mais de 2,2 milhões de passageiros todos os dias. O transporte de alta qualidade e desempenho, que inclui sistemas BRT (Bus Rapid Transit) e BHLS (Bus with High Level of Service), como são chamados na Europa, proporciona uma alternativa rápida, segura, confiável e acessível para a mobilidade urbana.
O Brasil é o país com a maior extensão de corredores de ônibus. São mais de 840 quilômetros, em 34 cidades, que atendem 12 milhões de usuários por dia. A cidade de Curitiba foi a pioneira no Brasil, iniciou a implantação de corredores de ônibus em 1974 e agora conta com seis corredores BRT que totalizam 81,5 quilômetros. A inauguração de sistemas BRT no Rio, Belo Horizonte, Brasília e os mais de 200 projetos de sistemas prioritários ao ônibus em andamento apontam para uma novo momento do transporte coletivo sobre pneus.
Na China, o crescimento na última década foi o mais acelerado, o número de corredores passou de dois para 33. Paris, Madri e Amsterdã estão entre as 56 cidades da Europa com sistemas prioritários ao ônibus. Desde 2005, a cidade do México vem investindo em BRT; hoje, conta com cinco corredores que somam 105 quilômetros e levam 900 mil passageiros por dia. Mesmo nos Estados Unidos, onde 95% do deslocamento motorizado urbano é por automóvel, a extensão de corredores ultrapassa 550 quilômetros.
Uma cidade com um sistema multimodal de transporte urbano bem concebido, implantado, operado e controlado é capaz de diminuir a dependência de seus habitantes dos veículos motorizados privados. O transporte coletivo sobre pneus, frente à inerente flexibilidade e a alta competitividade proporcionada pelas faixas exclusivas, apresenta-se como um  componente essencial do sistema de mobilidade. Importante destacar que uma rede eficiente de BRT, composta de vários corredores em plena operação, enfrenta, durante o processo de implantação, barreiras impostas por inúmeros atores e seus interesses conflitantes.
*Artigo publicado no jornal O Globo em 25/05/2015.
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Alckmin não deve entregar nenhum quilômetro novo de metrô até 2017

Reportagem do Bom Dia São Paulo visitou os canteiros de obras e constatou os atrasos

Por Cláudio Motta Jr | Linha Direta
Quinta-feira, 28 de maio de 2015



O ritmo de tartaruga nas obras do metrô foi apresentado por reportagem do Bom Dia São Paulo hoje.

No vídeo, os jornalistas mostraram que a cidade não deve de São Paulo não deve ganhar nenhum quilômetro novo de metrô até 2017.

Clique aqui e confira a reportagem.

O SPTV de ontem também falou sobre os atrasos nas obras e constatou uma série de promessas que Alckmin prometeu e não cumpriu.

Clique aqui e confira.

Vídeo mostra a cronologia das estações do metrô entregues:

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Sob gestões tucanas, metrô de SP cresce lentamente, enquanto o propinão, segue rápido

Sob gestões tucanas, metrô de SP cresce tão devagar quanto antes


O ritmo de expansão do metrô de São Paulo desde 1995, quando o PSDB assumiu o governo do Estado, tem sido tão lento quanto o das gestões anteriores e muito inferior ao de outros países em condições comparáveis.

Dados obtidos pela Folha por meio da Lei de Acesso à Informação apontam que a gestão tucana investiu R$ 30 bilhões em trilhos, trens e estações do metrô nos últimos 20 anos, quando inaugurou 37,2 km de linhas e 27 estações.

Isso significa uma entrega de menos de 2 km de novas linhas por ano. Trata-se de um valor semelhante ao obtido entre 1974, quando o metrô entrou em operação, e 1994, quando governos da Arena, PDS e PMDB inauguraram 43,4 km e 41 estações.

O Metrô diz que as obras anteriores foram beneficiadas por investimentos iniciados em 1968 e que, nos governos do PSDB, houve também avanço significativo na melhoria de trens da CPTM.

Seul, na Coreia do Sul, inaugurou a sua malha de metrô apenas um mês antes da capital paulista, em 1974. Mas hoje, enquanto os paulistanos contam com uma rede de 80,6 km, a cidade asiática possui 326,5 km —fazendo 8 km de metrô por ano.

No ritmo atual, a capital paulista demoraria mais de 120 anos para ter uma malha similar à que dispõe atualmente a capital sul-coreana.

Também tiveram ritmo de expansão muito superior as redes de Santiago (Chile) e da Cidade do México, inauguradas em 1969 e 1975.

As perspectivas de ampliação do transporte sobre trilhos em São Paulo nos próximos anos também não são animadoras: as obras das linhas 5-lilás e 4-amarela, por exemplo, já tiveram seus cronogramas adiados neste ano.

Desde 2011, quando voltou ao poder no Estado, Alckmin entregou só 3,2 km de metrô. A conta considera os 2,3 km da linha 15-prata, que segue em testes, operando cinco horas por dia, e que não é metrô tradicional, mas um monotrilho, que usa trens com menor capacidade de usuários.

O governo atribui os atrasos a fatores como licenças ambientais e problemas com empreiteiras sob investigação.

LENTIDÃO

Ao lado do canteiro de obras da futura estação Oscar Freire, da linha 4-amarela, a cabeleireira Vânia Matos, 59, se diz entediada devido ao ritmo dos trabalhos. A promessa era que a estação fosse entregue em 2010, ainda no governo José Serra (PSDB).

Cinco anos se passaram e agora seu novo prazo é 2016. "Eu trabalho há mais de 30 anos aqui. Não vejo nada mudar há meses, apenas este trânsito aumentar. Agora piorou com duas faixas da [rua] Oscar Freire bloqueadas."

Ela conta que, quando visitou as redes de metrô de países europeus, ficou impressionada com a arquitetura pragmática das estações. "Aqui só tem obra de arte, coisa de luxo. Por que tudo isso? As pessoas só querem ir mais rápido, ter mais opções e deixar seu carro em casa."

A demora na construção da linha poderia ter poupado dinheiro e tempo do universitário Bruno Bastida, 21.

Ele estuda na Universidade Mackenzie, ao lado de onde deveria estar a estação Higienópolis-Mackenzie desde 2010. "Eu desço na estação República e, de lá, tenho de pegar um ônibus que gasta mais 15 minutos até a universidade. Se a estação estivesse concluída, além de uns 30 minutos de tempo, também economizaria uns R$ 7 por semana só com ônibus", diz.

Além da linha 4, a gestão Alckmin também postergou a entrega da linha 17-ouro (São Paulo Morumbi/Congonhas), prevista para a Copa de 2014, mas que agora só deve ficar pronta em 2016. As 11 estações da linha 5, prometidas na campanha de 2010 para serem entregues em 2014, deverão sair do papel só em 2017. As informações estão na Folha, que deve estar   fazendo birra com os tucanos

terça-feira, 26 de maio de 2015

Comissão dobra prazo para município apresentar plano de mobilidade

Reprodução Tv Câmara
Dep. Flaviano Melo (PMDB-AC)
Flaviano Melo: o prazo inicial de três anos, determinado pela Lei 12.587, “foi muito exíguo”.
A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (20) projeto do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT) que amplia de três para seis anos o prazo para que municípios elaborem seus Planos de Mobilidade Urbana (PMU), compatíveis e integrados aos planos diretores.
A proposta (PL 7898/14) recebeu parecer favorável do relator na comissão, deputado Flaviano Melo (PMDB-AC).O projeto altera a Lei 12.587/12, que instituiu as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana.
O prazo inicial para apresentação do PMU, determinado na norma, acabou em abril de 2015. Sem o plano, a cidade fica impedida de receber recursos federais para projetos de mobilidade urbana. Com o projeto, o prazo final passa a ser abril de 2018.

Segundo a lei, o PMU é obrigatório para os municípios com população acima de 20 mil habitantes e para aqueles obrigados a ter plano diretor.

O PMU é o instrumento de planejamento dos deslocamentos nas cidades brasileiras, e envolve aspectos como serviços de transporte público, áreas de estacionamento, circulação viária e acessibilidade para pessoas com deficiência.
Prejuízos
Para o deputado Flaviano Melo, o prazo inicial de três anos, determinado pela Lei 12.587, “foi muito exíguo”. O efeito disso, segundo ele, será a paralisação de projetos financiados com recursos federais nas cidades que não conseguiram apresentar o plano a tempo.

Melo disse que os municípios também estão obrigados a elaborar outros planos, como de resíduos sólidos e de saneamento ambiental, exigidos, respectivamente, pelas leis 12.305/10 e 11.445/07. Na opinião dele, tantas obrigações exigem um prazo maior para o planejamento das demandas legais.
Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Rachel Librelon











SP: o metrô mais lento do mundo. E aí, hein?

O povo opina

Nesta terça-feira (26), o jornal Folha de S. Paulo noticiou que o ritmo de expansão do metrô de São Paulo desde 1995, quando o PSDB assumiu o governo do Estado, é de menos de 2 km de novas linhas por ano.

Segundo a publicação, a gestão tucana investiu R$ 30 bilhões em trilhos, trens e estações do metrô nos últimos 20 anos, quando inaugurou 37,2 km de linhas e 27 estações.

Os cinegrafistas Rodrigo Rodrigues e Giovanini Marques foram às ruas da capital paulista ouvir o que tinham a dizer os usuários do metrô na cidade.

Faixas de ônibus e ciclovias reduziram trânsito, diz CET

Viatrolebus


 RENATO LOBO


O trânsito em São Paulo melhorou nos quatro primeiros meses deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Companhia de Engenharia de Trafego, a CET. Segundo o estudo, no pico da manhã às 9h00 a lentidão teve uma piora de 2%. Mas em compensação no horário de maior movimento da noite, melhorou em 16%.
O órgão da prefeitura atribuí o feito à ampliação das faixas exclusivas de ônibus e o aumento da malha cicloviária. As vias para os coletivos fizeram com que o transporte público aumentasse sua velocidade comercial em 45%. Ao mesmo tempo, mais ciclistas estão usando as vias para as bikes, a exemplo da avenida Eliseu de Almeida que teve um acréscimo no fluxo de ciclistas em 40% (leia mais).
Os dados foram revelados no telejornal SPTV, da Tv Globo, em forma de contestação. A reportagem rebateu o levantamento feito por engenheiros e técnicos de trânsito, com declarações negativas de motoristas, além da “percepção” do comentarista Sergio Ejzenberg, que afirma que a melhora no trânsito se deu pela retração econômica. Porém Ejzenberg não rebateu os estudos com dados ou pesquisas que comprovassem sua afirmação.

Perguntas e respostas sobre a Greve do Metrô e CPTM

Viatrolebus

RENATO LOBO

Qual dia da Greve?
Dia 27 de maio, quarta-feira;
Quais linhas afetadas?
Do metrô, linhas 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi), 2-Verde (Vila Madalena-Vila Prudente), 3-Vermelha (Corinthians-Itaquera – Palmeiras-Barra Funda), 5-Lilás (Capão Redondo-Adolfo Pinheiro). Da CPTM, 7-Rubi (Luz-Jundiaí), 8-Diamante (Julio Prestes-Amador Bueno), 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú), 10-Turquesa (Brás-Rio Grande da Serra), 11-Coral (Luz-Estudantes) e 12-Safira (Brás-Calmon Viana);
A linha 4-Amarela não será afetada por que é operada pela iniciativa privada. Não existe informações da Linha 15-Prata, que mesmo sendo operada pelo Metrô, não possuí operadores a bordo;
É certo que haverá greve?
Os trabalhadores marcaram para o dia 27, porém a decisão final será na terça-feira em assembleias. Este espaço de tempo entre o anúncio da paralisação, e a greve de fato da margem para que as negociações avancem. Portanto o melhor dia para ter certeza da paralisação é na terça a noite. O Via Trolebus irá informar sobre o desenrolar, ou não, da greve 😉
Como se deslocar sem Metrô?
Mesmo que seja decretada a paralisação, alguns trechos permanecem em operação no caso do Metrô, quando a empresa desloca funcionários das áreas administrativas para operar os trens. Em 2014, mesmo com a greve que durou 5 dias, os trechos que cobrem o centro da capital operaram, como na Linha 1-Azul entre Luz e Ana Rosa, 2-Verde entre Ana Rosa e Consolação, 3-Vermelha entre Bresser-Mooca e Marechal Deodoro. Porém esta operação é em horários diferenciados, e com intervalos maiores.
No caso da CPTM, não existe histórico desse plano de emergência;
O ônibus é uma alternativa? Haverá greve da categoria?
Sim, é uma alternativa e não existe previsão de greve de ônibus. A dica é sair mais cedo de casa para não chegar atrasado em seu destino. Em dias de greve as linhas de ônibus que servem os bairros e as estações geralmente são estendidas até o centro. Por exemplo: linhas que saem dos bairros da zona leste em direção as estações da linha 3-vermelha, nestas situações passam a operar até o centro da cidade.
No caso da CPTM, a dica é ficar de olho nas linhas intermunicipais gerenciadas pela EMTU;
Outras alternativas?
As caronas com colegas de trabalho que possuem carro é uma boa alternativa. Se acha que é possível ir de casa ao trabalho de bicicleta, este mapa pode te ajudar a traçar a rota pelas novas ciclovias, que cobrem mais de 200 km na capital paulista;
O que pedem os trabalhadores?
No Metrô, a categoria justificou falta de retorno das empresas sobre as reivindicações salariais. Eles querem um reajuste de 8,24%, enquanto o Metrô oferece 7,21%.
Já os trabalhadores da CPTM pedem reposição de 7,89%, mais 10% de aumento real, e a garantia de pagamento mínimo de R$ 5 mil referentes ao Programa de Participação nos Resultados (PPR) de 2015. A CPTM ofereceu 6,65% de aumento salarial.

São Paulo chega a marca de 8 milhões de carros emplacados, diz levantamento

RENATO LOBO

Ainda que existam politicas públicas voltadas para investimentos em transportes coletivos na maior cidade brasileira, não para de crescer o número de carros emplacadas na capital paulista. Segundo levantamento do portal G1, a frota da capital paulista chega a 8 milhões de veículos nesta segunda-feira (24).
Trata-se de uma projeção com base no número de novos emplacamentos diários feitos pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran), ou seja, 723 novos carros todos os dias.
Em março de 2011, quando a frota da capital bateu a casa de 7 milhões, São Paulo tinha aproximadamente um carro para cada 2,19 habitante se levadas em conta as projeções populacionais da Fundação Seade. Hoje, essa relação baixou para 2,03.
Especialistas que não enxergam outra solução a não ser por investimento maciço em transporte público. “Gastar com pontes e túneis hoje em São Paulo é jogar dinheiro fora. Em um mês se exaure”, afirma o consultor Horácio Figueira.
O professor da área de transportes da Unicamp Carlos Alberto Bandeira Guimarães, também ouvido pela reportagem, compara a cidade de São Paulo a um baile. “Vai chegando gente e o salão não aumenta de tamanho. O espaço viário para circularem não cresce nessa proporção.”.
O especialista lembra das melhorias trazidas por uma nova linha de Metrô ou um corredor de ônibus. Ele lembra que o investimento em faixas de ônibus na atual gestão Fernando Haddad, quando foram inaugurados 475,4 km de faixas e corredores de ônibus, teve o mérito de melhorar a velocidade dos ônibus, tornando o serviço mais atrativo.
A matéria não cita, mas cabe lembrar também os investimentos feitos pelo governo do estado na ampliação da malha metroferroviária, com cerca de 7 obras sendo executadas ao mesmo tempo.
Mudança de cultura
Horácio Figueira opina também que a mudança precisa ser cultural. “As pessoas já se acostumaram no padrão de conforto do carro, mesmo sofrendo duas horas, a pessoa não vê outra alternativa”, diz.

Prefeitura de SP avalia implantação de ônibus no extremo sul


 RENATO LOBO


Recentemente a falta de transporte público em bairros distantes do centro na capital paulista ganhou holofote. De um lado uma população esquecida sem o atendimento, e por outro lado as ocupações irregulares em áreas de mananciais, que a médio e a longo prazo podem prejudicar o meio ambiente da maior capital brasileira.
No sábado o prefeito Fernando Haddad fez reuniões com representantes das regiões de Marsilac, Barragem e Bosque do Sol, para discutir o tema. “A ideia é fazermos projetos-piloto com as linhas solicitadas da maneira como a comunidade entende que é o correto fazer e vamos monitorar para saber o que está acontecendo. De acordo com os resultados vamos adaptando até dar uma resposta. Nós estamos aqui para levar a melhor informação possível de vocês para que a gente possa tomar uma decisão”, afirmou o prefeito.
É reinvidicado a implantação de três linhas além de melhorias no viário. Os órgãos de preservação ambiental deverão acompanhar as execuções.
“Nós pretendemos pedir uma liberação para a CETESB testar o modelo, patrocinado pela Prefeitura, que irá arcar com os custos, vai planejar a frequência, o número de ónibus, e com a participação da Cetesb, e se quiser do Ministério Público, para não haver risco de uma liminar impedir que a gente faça o teste dessas linhas. Fazer um projeto com a participação de todos”, afirmou Haddad.
“Nós vamos implantar esta linha do Bosque do Sol com todos os cuidados necessários para o pessoal poder se deslocar para ir trabalhar ou para estudar, e nós vamos fazer neste momento um atendimento até o local que vocês solicitaram, mas vamos observar com calma e controle. Não é o problema da falta de ônibus ou um problema de dinheiro, é diferente. Vocês moram em uma região delicada onde todos olham, com razão, pois aqui estão os mananciais e as nascentes”, afirmou o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto aos moradores presentes.

Investimento bilionário prevê novas ferrovias na China

Viatrolebus


A China não apenas deverá participar da futura ligação ferroviária entre o Brasil e o Peru, mas o país investe pesado na malha nacional, onde é previsto nos próximos anos um aporte de 250 bilhões de yuans, uma média de 123 bilhões de reais. Os investimentos deverão contemplar novos projetos ferroviários, entre linhas de alta velocidade e de metrô.
Entre as ligações de alta velocidade estão as de Jinan e Qingdao, e entre Xuzhou e Yancheng, além de duas novas linhas entre Chifeng e Tongliao.
O sistema de metrô de Chengdu deverá ser estendido com a adição de uma nova linha que ligará o aeroporto. O programa de investimento aumentaria o comprimento da rede da cidade em 79 quilômetros.
Até 2021, a cidade de Nanning terá um novo sistema metroviário com cinco linhas e 128 quilômetros, cuja construção está prevista para começar ainda este ano.

Argentina nacionaliza rede ferroviária

Viatrolebus



O presidente da Argentina, Cristina Kirchner assinou um decreto de nacionalização rede ferroviária do país, reativando a companhia ferroviária estatal Ferrocarriles Argentinos (FA).
Durante uma cerimônia na estação de Retiro, em Buenos Aires, o ministro do Interior e Transporte, Florencio Randazzo disse que o governo espera “reparar uma dívida de mais de meio século”.
Kirchner afirmou que a recuperação da rede de transporte ferroviário de mercadorias e de passageiros do país era uma questão de “interesse público nacional”. O Senado aprovou uma lei para devolver as estradas de ferro para o controle do Estado em abril.
A FA foi constituída em 1948 e desfeita no início de 1990. A nacionalização gradual da rede ferroviária do país começou novamente em 2008 com a criação da Trenes Argentinos Operadora Ferroviária, que retomou os serviços de transportes regional em Buenos Aires.
Nosso país vizinho deve investir até 2016 na renovação de 3.700 quilômetros de estrada de ferro para passageiros.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Propinoduto tucano MP denuncia 6 por envolvimento com o trensalão

MP denuncia 6 por envolvimento com o trensalão

O Ministério Público Estadual denunciou seis executivos de quatro empresas por formação de cartel e fraude a licitações de R$ 1,75 bilhão para reforma das Linhas 1 e 3 do Metrô de São Paulo e modernização de 98 trens entre 2008 e 2009 (governo José Serra, do PSDB). Um dos denunciados é um ex-diretor da Alstom, Cesar Ponce de Leon, de quem foi pedida a prisão preventiva. Foram denunciados, ainda, executivos da Temoinsa, MPE e Tejofran. A Promotoria não aponta envolvimento de nenhum dirigente do Metrô.

A denúncia do Ministério Público Estadual foi revelada nesta sexta feira, 22, em reportagem do jornalista Wallace Lara, da TV Globo. Segundo o promotor de Justiça Marcelo Mendroni, que subscreve a acusação, os executivos ‘formaram conluios para evitar a efetiva concorrência, através de consórcios, sempre com divisões pré-determinadas dos objetos dos contratos”. Ele atribui aos denunciados ‘oligopólio em conluio’ para a prática de crime contra a ordem econômica.

“(Os acusados) realizaram acordos, convênios, ajustes e alianças, como ofertantes, mediante fixação artificial de preços para fornecimento e instalação de sistemas para transporte sobre trilhos”, afirma o promotor.”Previamente ajustados e com unidade de propósitos, os denunciados, juntamente com representantes de outras empresas ainda não identificados, agindo em nome e para vantagem das empresas que representavam, em relação às quais detinham poder decisório, reuniram-se pessoalmente e comunicaram-se por diversos meios, visando dividir entre eles os contratos administrativos decorrentes dos processos concorrenciais da Companhia do Metropolitano (Metrô).”

No capítulo ‘provas diretas’, o promotor transcreve e-mails trocados entre os dirigentes das empresas. As correspondências foram obtidas em busca realizada em maio de 2013 pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), órgão antitruste do governo federal. O CADE repassou ao Ministério Púbico cópia das comunicações.

Um e-mail, datado de 11 de junho de 2008, antes da publicação do edital, e apreendido na Alstom, é citado pelo promotor. Nesse e-mail, Cesar Ponce de Leon se dirige a outros seis executivos da Alstom a quem relata a necessidade de ‘organização do mercado’ para divisão de certame. Ele sugere a formação de de um ‘grupo forte’ para ‘dividir parte do bolo’.

O promotor avalia que “já se trata de ‘organização ilícita das empresas em consórcio’, porque demonstra o objetivo de fraudar a concorrência em evidente divisão do mercado”. O e-mail foi redigido em inglês.

“Eu penso que o ponto mais importante é a ‘organização do mercado’. Na apresentação foi dito que nós montaremos consórcios. Mas nada foi dito sobre os potenciais parceiros. Eu sei que se trata de uma sensível questão local mas nós devemos montar um grupo forte para nos certificarmos da divisão do bolo (dentro do consórcio e deixando algo para outros grupos)”, escreveu Ponce de Leon.

O promotor Mendroni considera que o crime de cartel “consuma-se no momento em que os acusados, mediante qualquer conduta de ‘ajuste’, formalizam entre eles o ajuste”.

“Trata-se de crime formal, aquele que se consuma independentemente da obtenção do resultado”, argumenta o promotor. “O ‘ajuste’ é suficiente para ensejar a sua consumação. Tanto é assim, que o próprio tipo penal refere que o cartel é formado ‘visando’ e não ‘obtendo’ resultado de fixação artificial de preços. Significa que o crime se consuma, mesmo que depois as empresas não consigam efetivamente, por qualquer razão, praticar os preços combinados.”

O promotor sustenta que ocorreu uma reunião entre os integrantes do cartel em 23 de setembro de 2009, representantes de 10 empresas, “onde se elaborou uma tabela com 4 opções de divisões dos lotes 1, 2 e 3 e respectivos valores de subdivisão para cada empresa”.

O promotor Mendroni. “Não houve, de fato, concorrência nestas licitações, na medida em que não existiu disputa entre as empresas para cada lote. Houve apenas lances isolados das empresas consorciadas, conforme prévia divisão dos contratos entre elas e nos termos das mensagens trocadas entre seus representantes, os denunciados. Cada consórcio formado nos termos dos acordos concorreu, ou melhor, apresentou proposta isoladamente.”

Segundo o promotor, no caso dos autos, as licitações, “ambientes propícios para a atuação de cartéis, se configuraram por alguns aspectos característicos de atividades anticoncorrenciais”. Mendroni afirma que os denunciados, “representando suas empresas, agiram criminosamente’ em cinco etapas dos processos de concorrência.

a) Fixação de Preços: acordo estabelecido entre os potenciais concorrentes para fixar preços e impedir que as propostas ficassem abaixo de um ‘preço base’; b) Direcionamento: uma definição de quem venceria cada certame na divisão dos lotes, bem como as condições econômicas nas quais essas licitações seriam adjudicadas; c) Divisão de Mercado: representada pela divisão de um conjunto de licitações entre membros do cartel, que, assim, deixam de concorrer entre si. d) Supressão de propostas: concorrentes que eram esperados nas licitações não comparecem ou, comparecendo, não ofereceram proposta, com intuito de favorecer determinados licitantes previamente estabelecidos em Consórcios; e) Rodízio: acordo pelo qual os concorrentes alternaram-se entre os vencedores.

“Conluiadas, estas empresas, por intermédio dos seus representantes denunciados, fraudaram os procedimentos licitatórios referidos e estabeleceram regras próprias do cartel, reuniram-se e comunicaram-se de forma a fixar as empresas participantes das concorrências, os correlatos consórcios e os respectivos valores, de modo a pré-estabelecer a Empresa/Consórcio que deveria vencer cada lote posto em disputa, violando assim criminosamente as Leis naturais da economia, especialmente a da livre concorrência. Os denunciados, com suas condutas, também fraudaram os Procedimentos Licitatórios do Metrô, acima referidos que se destinavam a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a seleção da proposta mais vantajosa para a Administração Pública, prejudicando o julgamento em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade e do julgamento objetivo.
Em nota, a Alstom ressaltou que “respeita as leis brasileiras e as regras dos editais das licitações de que participa”. A empresa informou que César de Leon “não faz mais parte do quadro de funcionários”.

Leon não foi localizado. Investigadores do cartel suspeitam que ele está residindo na Espanha.

A Tejofran tem rechaçado taxativamente suspeita sobre a conduta de seus executivos. A Tejofran afirma que jamais participou de cartel e põe sua contabilidade à disposição da Justiça.
A reportagem não localizou representantes da Temoínsa e da MPE.

O Metrô, desde que a Promotoria rastreia o cartel, reitera que tem colaborado com as investigações.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

Descaso Insegurança toma conta das estações do Metrô

Insegurança toma conta das estações do Metrô

Dados da Delegacia do Metropolitano, responsável por receber as ocorrências registrados nas estações do Metrô de São Paulo, apontam um aumento de 54,7% no número de furtos. Foram 246 casos em março deste ano – último balanço da Secretaria da Segurança Pública– ante 159 no mesmo período do ano passado.

Somam-se às estatísticas um estupro na estação República (Linha 3-Vermelha) e um jovem que teve o pescoço cortado na estação Santana (Linha 1-Azul).

A noite o perigo é maior, conforme denuncia reportagem do jornal Metro quando afirma que andar de metrô à noite tem exigido atenção redobrada da população. Funcionários da companhia afirmam que, após as 22h30, o número de agentes de segurança é reduzido nas estações das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 5- Lilás.

De acordo com o sindicato dos metroviários, o contingente de “homens de preto” é composto por 1,3 mil agentes. Desse total, 1,1 mil são divididos em três turnos, entre 4h e 22h. No período final da operação – algumas estações permitem a entrada até 0h30– apenas 200 são escalados para garantir a segurança.

Segundo os relatos dos metroviários, as equipes da noite são concentradas em estações centrais, como Sé, São Bento, Luz, Paraíso e Barra Funda. Classificadas como de maior visibilidade. Eles afirmam que as demais são praticamente “abandonadas”, principalmente as localizadas nos extremos das linhas. “Durante o dia, você tem uma dupla de agentes entre Corinthians-Itaquera e Penha (Linha 3-Vermelha). Depois das 22h30, não há nenhuma. O agente precisa sair de Tatuapé ou da Sé para atender a um chamado”, relatou um agente de segurança que pediu para não ter o nome divulgado. (sc)

*com informações do jornal Metro

Propinoduto tucano Líder petista cobra do MP investigação sobre cartel dos trens

Líder petista cobra do MP investigação sobre cartel dos trens

O PT vai recorrer da decisão do Conselho do Ministério Público de São Paulo que homologou o arquivamento da investigação que apurava o envolvimento do ex-governador José Serra no chamado escândalo do Trensalão.

O inquérito 14.0695.0000789/2013-2 da Promotoria do Patrimônio Público foi instaurado a partir de representação dos deputados petistas João Paulo RilloCarlos Neder, Adriano Diogo eProfessor Tito.

Para o líder da Bancada do PT na Assembleia Legislativa, deputado Geraldo Cruz, é fato público e notório que houve corrupção nos contratos celebrados pelo governo do Estado para o fornecimento e manutenção de trens do Metrô e da CPTM, que, inclusive, estão sendo investigados por outras instâncias no Brasil e no exterior.

Geraldo Cruz lembra ainda que esses contratos serviram como fundamento para o afastamento do conselheiro Robson Marinho do Tribunal de Contas do Estado, determinado pela Justiça de São Paulo.

“A constituição e a legislação estabelecem que cabe ao Ministério Público investigar as notícias de improbidade e delitos que lhe são apresentadas, motivo pelo qual causa estranheza que uma das justificativas para o arquivamento seja o fato de os deputados não apresentarem prova do envolvido no caso do ex-governador José Serra. A Liderança do PT espera que o Ministério Público dê continuidade aos outros inquéritos civis em curso sobre Trensalão, honrando a expectativa que se tem sobre tão nobre instituição”, conclui o líder petista. (FF)

BRT é o maior legado da Copa para Pernambuco, diz pesquisa da UFPE

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BRT Via Livre
Ônibus do Sistema de BRT de Recife e Região denominado ViaLivre. Pesquisa de universidade Mostra that transporte coletivo foi o Maior legado da Copa do Pará Pernambuco.
BRT é o maior legado da Copa para Pernambuco diz Universidade
Obras que não foram concluídas tem como fatores erros de gestão e questões eleitoreiras
ADAMO BAZANI – CBN
Pesquisa qualitativa realizada por professores do Centro de Tecnologia e Geociências da UFPE – Universidade Federal de Pernambuco em parceria com a empresa Valencia & Associados, de consultoria, revela que o maior legado da Copa do Mundo para a Região Metropolitana de Recife foi o BRT – Bus Rapid Transit, sistema de corredores de trânsito rápido para ônibus.
Vale ressaltar, entretanto, que a obra registrou atrasos e estações que não foram inauguradas. O prazo prometido para que o sistema estivesse plenamente funcionando era 2015. Agora passou para 2017. Mesmo assim, os resultados dos trechos em operação são vistos de maneira positiva pelos especialistas da Universidade e externos que participaram.
Foram ouvidos 24 estudiosos e técnicos em diversas áreas, como finanças públicas, política, mobilidade urbana, engenharia e urbanismo que responderam aos questionamentos elaborados pelos professores.
O argumento principal está na relação custo/benefício que um corredor de BRT apresenta. Os sistemas podem atender uma demanda significativa de passageiros gastando menos recursos públicos em comparação com outros modais que transportam apenas uma pequena quantidade de pessoas a mais.
Além disso, para os especialistas, o BRT é o tipo de obra que mesmo sendo impulsionada pela Copa do Mundo, beneficia a população no dia a dia e não se esgota depois do evento esportivo.
No Brasil, no entanto, pouco mais de 25% das obras de mobilidade previstas para serem entregues até o mundial foram de fato plenamente finalizados. Entre as obras não concluídas de forma integral está o sistema Via Livre, da região.
Outras intervenções em Recife que os técnicos e acadêmicos consideram como legados positivos são a passarela entre o Aeroporto Internacional em Recife e a estação Aeroporto da linha Sul do Metrô e o terminal marítimo de passageiros, no Bairro do Recife. Ou seja, os outros dois legados também se referem à mobilidade urbana.
Ainda de acordo com os especialistas, o Brasil tem aproveitado muito pouco o transporte de passageiros por embarcações com vistas à mobilidade urbana.
Segundo a universidade, o objetivo do diagnóstico dos especialistas é olhar para o futuro, analisando em que as obras já foram úteis e quais pontos precisam ser melhorados para garantir qualidade de serviços e bom aproveitamento de recursos de impostos.
Entre as propostas está aumentar a fiscalização nos espaços destinados a ônibus para evitar invasão de outros veículos, o que tira a eficiência dos transportes coletivos. Além disso, os especialistas ouvidos propõem a modernização com o tempo da gestão operacional dos ônibus para que a solução do BRT sempre esteja em dia com as mudanças das necessidades da população.
Ainda há espaços do BRT onde os passageiros dos ônibus não contam com vias exclusivas e os veículos de transporte coletivo ficam presos no trânsito.
O mau uso dos recursos públicos, erros de administração e rivalidades políticas são fatores apontados como causas das obras que não ficaram prontas ou que agora não são aproveitadas plenamente pela população. Problemas com a gestão das desapropriações para estas intervenções urbanas também foram classificados como graves.
Os resultados vão ser enviados pela Universidade à Secretaria das Cidades e ao Governo do Estado.