segunda-feira, 26 de outubro de 2015

CPTM tem 10% mais falhas em 2015 do que em todo o ano passado

Foram 316 ocorrências contra 286 em 2014, segundo o Bom Dia São Paulo.

Linha mais afetada foi a 7-Rubi; CPTM diz que números são menores.

Do G1 São Paulo

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A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) já teve 10% mais falhas em 2015 no funcionamento de suas seis linhas na Grande São Paulo do que em todo o ano passado. Apenas neste ano, foram 316 ocorrências, enquanto no ano passado foram registradas 286.
LinhaFalhas em 2015
7-Rubi
82
11-Coral
78
10-Turquesa
74
9-Esmeralda
38
12-Safira
29
8-Diamante
15
O levantamento foi feita pelo Bom Dia São Paulo com base nos registros diários de falhas. A CPTM contesta o dado e afirma contar apenas 32 falhas notáveis neste ano.
A linha com mais falhas foi a 7-Rubi, que liga a região central da capital até Francisco Morato, na Grande São Paulo. Pelo levantamento do Bom Dia São Paulo, apenas nesta linha foram 82 falhas. A linha 11-Coral, que vai para Guaianases, na Zona Leste, ficou em segundo lugar com 78 falhas.
Sessenta e três por centro das ocorrências foram falhas em trens, 12% em sistemas de energia, 10% em equipamentos de via e outras 15% por motivos variados.
CPTM
A CPTM diz que as 32 ocorrências notáveis que ela contabiliza são as que causam interrupção da circulação dos trens em algum trecho ou em toda a linha. A CPTM disse que a frota de trens percorre 80 mil km por dia em 2,6 mil viagens, e que está sujeita a ocorrências. A companhia informou ainda que está fazendo obras de modernização do sistema.

Feira na Bélgica reúne novidades no mercado de ônibus

AUTOR: RENATO LOBO 

Viatrolebus
Aconteceu na Bélgica entre os dias 16 e 21 de Outubro a Busworld Kortrijk, uma feira que reune todas as novidades do setor de transporte por ônibus. De acordo com matéria do jornalista José Carlos Secco no Blog Ponto de ônibus, os veículos ecológicos foram destaque, entre eles ônibus Elétrico, híbrido, a gás natural, diesel ou etanol.
Entre eles, o veículo elétrico da Volvo do modelo 7900 que deve ser comercializado em 2016:
volvo
A Scania também mostrou seu modelo “Interlink”: veículo que pode atender desde as necessidades do transporte urbano, como intermunicipal ou rodoviário:
scania
A Van Hool apresentou seu modelo Exqui, disponível nos tamanhos de 18 e 24 metros como motorização diesel híbrido, fuel cell e trólebus:
vanhool
Já no setor rodoviário o VDL Futura FDD2 chamou a atenção pela altura. O modelo de dois andes possuí capacidade para transportar 96 passageiros:
vdl
Quando se fala em ônibus na Europa quase que imediatamente lembramos da Solaris. A polonesa apresentou o Urbino 12, um veículo elétrico com sistema de carga rápida das baterias durante o trajeto:
solaris
Seguindo a tendência de veículos com baixo ou nenhuma emissão de poluentes, a mercedes Bens apresentou seu modelo Citaro NGT, movido a gás natural:
mercdes

Conhecido por expandir ciclovias e BRTs, Peñalosa é eleito em Bogotá

AUTOR: RENATO LOBO 

Conhecido por políticas públicas em prol da Mobilidade que resultaram em grandes melhorias na cidade de Bogotá, na Colômbia, como a ampliação de ciclovias e a criação de sistemas de Corredores do tipo BRT (Bus Rapid Transit) inspirados de Curitiba, Enrique Peñalosa foi eleito novamente prefeito da cidade.
Peñalosa governou a cidade entre 1998 e 2001, e já participou de diversos fóruns e congressos sobre o tema, inclusive no Brasil. E sua gestão passada, sofreu ameaça de impeachment, por uma parcela conservadora da cidade que era contra a restrição do uso de automóvel.
“Nós construímos uma cidade mais para as pessoas e menos para os carros. Tiramos dezenas de milhares de carros das ruas e fizemos novas calçadas”, disse o novo prefeito em uma entrevista ao site “The CityFix Brasil”.
Engana-se quem acha que o administrador público que privilegia a democratização do espaço urbano em detrimento do transporte individual seja necessariamente de esquerda ou de direita, como ocorre em São Paulo. O vencedor das eleições de Bogota foi candidato de um partido de centro-direita.

CPTM tem aumento de 10% no número de falha, diz levantamento

AUTOR: RENATO LOBO

Foto: Lucas gc
O número de ocorrência envolvendo composições da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) teve em aumento em 10% em 2015 na comparação com o ano passado. Neste ano foram 316 ocorrências, contra 286 em 2014.
Os dados foram levantados pelo telejornal Bom Dia São Paulo, da TV Globo com base nos registros diários de falhas. A CPTM contesta a informação e afirma contar apenas 32 falhas notáveis neste ano, aquelas que de fato causam interrupção da circulação dos trens em algum trecho ou em toda a linha.
Campeã no número de falhas
Segundo a pesquisa “não oficial”, a Linha 7-Rubi é a mais problematica. A ligação entre a Luz e Francisco Morato registrou 82 falhas. Confira a lista:
– 7-Rubi – 82 falhas
– 11-Coral – 78 falhas
– 10-Turquesa – 74 falhas
– 9-Esmeralda – 38 falhas
– 12-Safira – 29 falhas
– 8-Diamante – 15 falhas.
De acordo ainda com o levantamento, 63% das ocorrências foram falhas em trens, 12% em sistemas de energia, 10% em equipamentos de via e outras 15% por motivos variados.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Obama está na Lava Jato


publicado 23/10/2015

Os russos sabem que a Lava Jato é para entregar a Petrobrax à Chevron
dilma e putin
É ali, olha, em Foz do Iguaçu !
Esse não é capítulo de uma alucinada “teoria da conspiração”.

Como se sabe, a Rússia é boa de serviços de inteligência.

A quem duvidasse, Putin localizou exatamente as áreas da atuação do ISIS na Síria, bombardeou-as e salvou o regime Assad.

Os americanos ficaram uma fera, porque o Putin aproveitou para acabar também com os ativistas armados e financiados pelos americanos para, em benefício de Israel, derrubar Assad.

Putin deu uma explicação irretocável: não há como distinguir terrorista bem intencionado de mal intencionado!

Mas, de volta à suposta “teoria da conspiração”.

Depois do 11 de Setembro, os americanos passaram a dedicar especial atenção à tríplice fronteira, Brasil, Argentina e Paraguai, a partir de Foz do Iguaçu.

Ali estaria uma base de financiamento de terroristas muçulmanos, de origem árabe.

Como os americanos vieram, os russos do Putin vieram atrás.

E se dedicaram, também, a analisar importante evento ocorrido em Foz do Iguaçu: o Banestado.

A maior lavanderia do mundo!

Por onde saíram fortunas, lavadas, desde então, por Youssef e outros doleiros.

Foi um dos momentos “Péricles de Atenas” do plúmbeo Governo do FHC…

O Juiz Moro da Vara de Guantánamo, que não descansa enquanto não prender o Lula, conhece por dentro a Lava Jato.

Trabalhou nela.

Como conhece por dentro a alma do Youssef, e por isso aceitou que ele fizesse 12.908 delações.

E ainda há outras por vir.

Quando se desgravarem as fitas que os delegados aecistas usaram para grampear o mictório do Youssef.

Foz do Iguaçu, americanos, Banestado, Moro.

Lava Jato!

A Presidenta Dilma Rousseff recebeu uma análise minuciosa, que associa os americanos à fúria vingadora do Moro.

Os agentes da inteligência russa que fizeram a análise encontraram o portador adequado para depositá-la na mesa presidencial.

A Lava Jato tem o objetivo central de prender o Lula.

Isso é tão óbvio que Ilustre colonista da Fel-lha, aquela que é um canhão com o espaço dos trabalhistas e um poodle com o outro, essa mesma diligente colonista resolveu se dedicar ao empresário Bumlai.

Bumlai se tornou o “batom na cueca” do Lula – segundo os moristas pendurados no PiG.

Mas, a Lava Jato, segundo a análise russa, vai além da cana do Lula.

(Com esse zé na Justiça o Lula passa o Natal na cadeia.)

A Lava Jato é um instrumento para desmontar a Petrobras.

E destruir o campo político que mantém a Petrobras sob o controle do povo brasileiro!

Ou seja, ferrar o Lula e ferrar a Dilma para entregar a Petrobrax à Chevron.

Os Estados Unidos não podem conviver com um concorrente nas Américas que tenha petróleo.

E comida.

(Clique aqui para ler sobre a diferença entre o Brasil e a China.)

Um concorrente que tenha um rosto no Atlântico e outro no Pacífico, com a Bi-Oceânica.

E que não faça parte da TPP, aquela aliança contra a China e a Rússia e que se tornou fetiche dos tucanos.

A Lava Jato é o IBAD, o IPES, o Ponto IV, a Aliança para Progresso, a IV Frota, a Operação Brother Sam, o Golbery, o Rubem Fonseca - aqueles instrumentos do Golpe contra Jango, descritos magistralmente no filme “O dia que durou 21 anos”

E, com a ajuda da obra magistral “1964 – a conquista do Estado”, de René Dreifuss, aparecem também no “Quarto Poder”.  

(Como se sabe, o dos chapéus, notável historialista, escreveu 179 volumes para salvar o Golpe de 1964 e não cita o Dreifuss. Prefere defender a tese de que o Jango caiu porque gostava de pernas – de cavalos e coristas.)

Para voltar aos russos.

Os russos consideram o Brasil seu parceiro estratégico nas Américas.

E a Lava Jato é um obstáculo a essa parceria.

Porque a Lava Jato é do Obama.

“Teoria da conspiração”?

O Jango caiu porque não acreditou nelas…

Pensou que o Kruel era aliado...

Paulo Henrique Amorim

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Washington adquire 800 ônibus elétricos da BYD


AUTOR: RENATO LOBO

Washington deve adquirir 800 ônibus elétricos da empresa Chinesa BYD – Build Your Dreams. Os veículos serão produzidos na Califórnia e vão atender a 10 das doze categorias previstas no edital lançado pelo Departamento de Transporte.
Os ônibus possuem de 9 a 18,5 metros de comprimento, e são dotados de carregamento de baterias por meio de sistema sem fio, apenas por indução, e o carregamento tradicional plugado à rede de fornecimento de energia.
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A vice-presidente de vendas da BYD Coach & Bus, Macy Neshati, afirma que a inclusão de ônibus elétrico nas cidades é uma realidade, e não apenas uma projeção. “O Departamento de Trânsito de Washington continua a mostrar liderança no movimento de eletrificação do transporte e eles se destacam a nível nacional por tomar uma posição tão firme na melhoria da qualidade do ar. Como nação, estamos na véspera de grandeza, enquanto nos preparamos para mostrar ao mundo o caminho para a independência energética e esta aquisição será vista como um momento chave na eletrificação da indústria de transporte dos EUA; ônibus elétricos já não são um projeto para o futuro, mas uma realidade atual com uma a tecnologia está aqui para ficar ” – disse em nota Macy Neshati.
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Metrô divulga vídeos de suas obras de Outubro

AUTOR: CAIO LOBO 
O Metrô divulgou, esta semana, novos videos de suas obras de expansão. Trata-se de videos das linhas 5, 15 e 17.
Como as obras da Linha 4 estão paralisadas, não foi feito nenhum video. Um novo edital de licitação deve ser lançado este mês para que as obras sejam retomadas. (leia aqui)
Confira abaixo os novos videos:


Obra em rodovia concedida vai ter taxa de retorno de até 9,9% ao ano


22/10/2015 - Valor Econômico

A diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou ontem a taxa interna de retorno (TIR) que vai remunerar os investimentos em rodovias já concedidas à iniciativa privada. Após audiências públicas e a análise dos estudos de viabilidade econômica, ficou definido que a TIR poderá variar entre 9,4% e 9,9% ao ano, a depender do estágio de maturidade de cada concessão. A decisão foi publicada na edição de ontem do "Diário Oficial da União".

A remuneração definida pela agência ficou bem acima dos 9,2% oferecidos pelo governo para as novas concessões rodoviárias, anunciadas em junho pela presidente Dilma Rousseff, durante a apresentação da segunda fase do Programa de Investimentos em Logística (PIL). Em sua banda mais alta, a TIR das estradas já concedidas ficou próxima dos 10% que os agentes do setor privado consideram suficiente para atrair investidores no atual cenário econômico.

O retorno mais alto das rodovias concedidas é explicado, em boa medida, pelas condições de financiamento, que são melhores para os novos projetos. Outra diferença é que a demanda das novas concessões é apenas estimada, enquanto que as antigas já contam com valores mais consistentes de tráfego.

Na solenidade de anúncio do PIL, o governo estimou que as estradas já concedidas poderiam movimentar R$ 15,3 bilhões em investimentos distribuídos em 11 trechos rodoviários. Os gastos das concessionárias com as melhorias nessas estradas poderão ser compensados com reajustes nas tarifas de pedágio ou com a extensão dos prazos dos contratos. Estudos específicos vão definir qual a modelagem ideal para cada concessão.

Segundo apurou o Valor, o diagnóstico preliminar da ANTT aponta que os trechos repassados à iniciativa privada na segunda etapa das concessões, realizada em 2007, estão mais aptos para compensarem os investimentos com aumento do pedágio. Na avaliação da agência reguladora, as tarifas praticadas nessas estradas são relativamente baixas e comportariam, em tese, um reajuste.

Dos 11 lotes incluídos no PIL pelo governo, 7 foram repassados ao setor privado na segunda etapa das concessões. O mais importante em volume de investimentos é a duplicação da BR-153, no interior de São Paulo. Com 321 km de extensão, o trecho é administrado pela Transbrasiliana, concessionária controlada pelo grupo Triunfo. A estimativa é que a obra consuma R$ 4 bilhões em investimentos.

Já os aportes na Via Dutra, administrada pela CCR, têm maiores chances de serem compensados com extensão do contrato de concessão, assinado em 1996. A principal intervenção prevista para a estrada, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, é a construção da terceira pista na descida da Serra das Araras, no Rio. O projeto é orçado em R$ 2,3 bilhões.

A aplicação da taxa de retorno vai depender da maturidade das concessões, dividida em três estágios. Para os contratos assinados a partir de 2007, que têm duração de 25 anos, o primeiro estágio se encerra ao final do quinto ano da concessão. O segundo vai do sexto ao 16º ano e o terceiro, do 17º ao 25º ano. Quanto maior a maturidade do contrato, mais alta é a TIR.

A nota técnica da audiência pública que discutiu a TIR explica que a remuneração vale apenas para os novos aportes e não para o que foi negociado no contrato original. "Novos investimentos e serviços não previstos inicialmente seriam inseridos com base no cenário econômico que lhes deu luz, desde que mantidas as condições para os investimentos originalmente previstos", diz o documento.

Apesar da aprovação da TIR, os primeiros aditivos contratuais só serão assinados no ano que vem. Também vão ficar para 2016 quase todos os leilões de novas concessões. Até pouco tempo, o governo pretendia realizar cinco certames este ano, mas a chance de que isso aconteça é quase zero.

O processo mais adiantado é a duplicação da chamada Rodovia do Frango, que liga Chapecó (SC) a Lapa (PR) em um percurso de 460 km. A obra foi estimada em R$ 4,5 bilhões e os estudos de viabilidade apontaram para uma tarifa de pedágio de R$ 14 a cada 100 quilômetros, quantia considerada muito alta pelo governo e insuficiente por fontes do setor privado.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Transporte de massa


O transporte sobre pneus da cidade de São Paulo possui uma média de nove milhões de embarques por dia. É um desafio diário transportar as pessoas com qualidade numa metrópole como São Paulo.
Por ser um transporte de massa, atuando com capacidade de passageiros semelhante do metrô e do trem, a Prefeitura investe e prioriza os deslocamentos das pessoas que utilizam o ônibus. Desde o início da gestão do Prefeito Fernando Haddad, já foram criados 390 km de faixas exclusivas de ônibus. Com esse investimento, as pessoas diminuíram o tempo médio de deslocamento em 40 minutos. Um investimento importante, principalmente para quem vive na periferia.
Além das faixas exclusivas, a Prefeitura está construindo mais de 60 km de corredores de ônibus que irão aumentar ainda mais a qualidade das viagens. Já está circulando nas ruas cerca de 400 veículos com wi-fi em fase de teste, além de ônibus com ar-condicionado, com duas catracas (para agilizar o embarque) e até mesmo com entradas de USB para carregar equipamentos eletrônicos. São investimentos para levar conforto para os passageiros e até mesmo fomentar a migração do uso do carro para o transporte público.
A gestão Haddad realizou diversas ações na melhoria do transporte. Criamos as linhas noturnas, são 151 linhas que circulam durante toda a madrugada. Nos primeiros seis meses de operação já foram transportados quase 5 milhões de pessoas. E a Prefeitura promoveu o acesso ao transporte gratuito por meio do passe livre para quase 500 mil estudantes da rede pública e mais de 700 mil idosos. Além da criação do Bilhete Único mensal e semanal.
E para aprimorar ainda mais o transporte de ônibus da capital paulista, a Prefeitura lançou esta semana, os editais do novo modelo de concessão do transporte público feito por ônibus para os próximos 20 anos. Um investimento de R$ 7 bilhões por ano para remodelar o sistema visando a evolução. Foram mais de dois anos de estudo e discussões com a sociedade por meio de audiências públicas e de reuniões no Conselho Municipal de Trânsito e Transporte. Além de uma verificação independente realizada pela consultoria Ernest & Young que definiu aspectos importantes para o edital, como a diminuição da taxa de retorno das empresas em relação ao investimento dos atuais 15% para 9,97%.
E a prioridade foi sempre pensada na qualidade e no conforto das pessoas. Tanto que o valor a ser repassado para as empresas não será exclusivamente pelo número de passageiros transportados, como é atualmente. No novo modelo o atual quesito responderá por 50% do pagamento. O cumprimento das partidas programadas ficará com 25% e a disponibilização pontual da frota terá 10%. Se a empresa desrespeitar esses dois últimos itens será penalizada em seus recebimentos. Os outros 15% são custos fixos em veículos e equipamentos das concessionárias.
O objetivo é aumentar em 17% o número de viagens e em 14% a oferta de assentos nos ônibus. Os vencedores do edital terão que construir um Centro de Controle Operacional, operando em conjunto com a administração municipal. Toda a movimentação dos coletivos será monitorada em tempo real, garantindo rapidez na solução de conflitos. E será feita uma nova organização das linhas com três grupos: estrutural, local de articulação regional e local de distribuição. Com ônibus menores passando em vias locais e de bairro e ônibus com grande capacidade de transporte passando por corredores e grandes avenidas e fazendo a ligação com terminais.
Toda essa movimentação, discussões e investimentos são voltados para priorizar a maioria. Pessoas que passam horas para chegar aos seus destinos e elas merecem serem transportadas com qualidade e dignidade. Uma cidade democrática, mais moderna e mais humana deve privilegiar o transporte de massa e é isso que a Prefeitura de São Paulo está fazendo. Uma política pública que irá nortear o futuro de milhões de pessoas pelos próximos anos.
*Chico Macena, 53 anos, é administrador e Secretário do Governo do Município de São Paulo

Chico Macena
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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Prefeitura de Guarulhos pleiteia verbas para projetos da Linha 13


AUTOR: RENATO LOBO 

Uma emenda parlamentar deve destinar R$ 25 milhões para a contratação dos projetos básico e executivo da extensão da Linha 13-Jade da CPTM rumo a Bonsucesso.
A bancada paulista da Câmara dos Deputados, em Brasília, definiu a destinação da verba que pode beneficiar mais de 400 mil pessoas diariamente. A decisão prevê a inclusão destes recursos já para o orçamento da União em 2016. O prefeito de Guarulhos, Sebastião Almeida, entregou pessoalmente o pleito ao líder da bancada paulista, deputado Milton Monti.
“O projeto da Linha 13 da CPTM é muito bom, mas hoje só atende a quem se dirige ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. Com a emenda dos deputados paulistas, o Estado terá recursos para elaborar um projeto até Bonsucesso”, disse o prefeito de Guarulhos. “Isso é importante, porque oferece condições de tirar a obra do papel por meio de recursos próprios ou outros tipos de financiamento”, completou.
Ainda que os projetos devem ficar a cargo da CPTM, a administração municipal deve indicar estações nas regiões do Presidente Dutra, Santos Dumont, São João e Bonsucesso.
Atualmente a Linha 13-Jade esta em obras no trecho entre a estação Engenheiro Gourlart da CPTM até o Aeroporto de Guarulhos.

A motorista bêbada que matou duas pessoas e a cela especial no Brasil



Blog do Sakamoto
Leonardo Sakamoto

Causou comoção nas redes sociais o assassinato de dois trabalhadores que pintavam sinalização para ciclofaixa, em uma avenida da Zona Norte da capital paulista, atropelados por uma motorista na madrugada deste domingo.
Uso “assassinato'' porque não imagino outro termo para o atropelamento seguido de morte por alguém que, de acordo com o teste do bafômetro, dirigia embriagada.
A motorista Juliana Cristina da Silva, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), fugiu do local sem prestar socorro, mas foi alcançada por testemunhas, que chamaram a polícia. José Hailton de Andrade e Raimundo Barbosa dos Santos, que vieram do Piauí tentar a sorte por aqui, deixam famílias.
Para além da tragédia, uma informação que vem sendo noticiada por canais de TV que tratam exaustivamente do caso é o fato que a motorista está em uma delegacia com carceragem feminina, mas não no Centro de Detenção Provisória porque conta com diploma de curso superior.
Já tratei do tema aqui, mas acho que vale resgatar a discussão. Pois a desigualdade social se manifesta de diversas formas, algumas mais tacanhas que outras. A prisão especial provisória para quem tem diploma, na minha opinião, é uma das mais descaradas.
Se duas pessoas cometem o mesmo crime, mas um delas estudou mais, esta poderá ficar em uma cela especial, separada dos demais presos até condenação (ou absolvição) em definitivo.
Se a outra tiver, digamos, até o ensino médio, terá que aguardar o julgamento com a massa, na xepa.
O carro envolvido no atropelamento (Helio Torchi/Sigmapress/Folhapress)
O carro envolvido no atropelamento (Foto: Helio Torchi/Sigmapress/Folhapress)
O artigo 5° da Constituição Federal diz que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza''. Mas, na prática, a legislação brasileira confere o privilégio de não ficar em cárcere comum até o trânsito em julgado de uma decisão penal condenatória para alguns grupos. Em alguns casos, como juízes e delegados de polícia, por exemplo, faz sentido, em outros, como os detentores de diploma de curso superior, não.
Quem teve acesso à educação formal desfruta de direitos sobre quem foi obrigado, em determinado momento, a escolher entre estudar e trabalhar. Ou que, por vontade própria, simplesmente optou por não fazer uma faculdade.
Afinal de contas, só o pensamento limitado é capaz de considerar alguém superior por ter um bacharelado ou uma licenciatura. Posso ter mais conhecimento técnico em determinada área, mas isso não faz de mim – necessariamente – uma pessoa melhor.
O Senado Federal havia derrubado essa aberração presente no artigo 295 do Código de Processo Penal (“Serão recolhidos a quartéis ou a prisão especial, à disposição da autoridade competente, quando sujeitos a prisão antes de condenação definitiva: os diplomados por qualquer das faculdades superiores da República'' – parágrafo único, inciso VII), mas a Câmara os Deputados barrou a mudança.
Concordo com a opinião dos juristas que ressaltam que estamos tratando de prisão provisória. Ou seja, considerando que, antes do julgamento e de uma condenação, há a presunção da inocência, seria importante que o regime desses presos fosse diferenciado. Mas, nesse caso, teria que valer para todo mundo – do iletrado ao que tem pós-doutorado. Assim, não seria a concessão de um privilégio, mas a garantia de um direito.
O atual Código de Processo Penal passou a vigorar em 1942, quando poucos tinham acesso ao ensino superior – situação que está mudando no Brasil.
Antes, o número de faculdades particulares era pequeno e as suas mensalidade altas, ao passo que os vestibulares das universidades públicas eram duros o bastante para quem estudou a vida inteira em escola pública e não tinha dinheiro para pagar um cursinho.
Não que o acesso tenha se universalizado, longe disso, mas ao mesmo tempo que aumentou o número de vagas em públicas federais (ainda que continuem bem insuficientes, diga-se de passagem), explodiu a quantidade de faculdades privadas, com mensalidades acessíveis ou possibilitadas por Fies e Prouni – muitas delas caça-níqueis e com qualidade  duvidosa. O fato é que muita gente do “andar de baixo'' passou a obter diplomas de nível superior.
Quando muitos têm uma calça exclusiva, ela deixa de ser exclusiva e passa ser popular. Daí, quem detinha a exclusividade passa a pensar em outra forma de se diferenciar.
Qual seria o próximo passo? A construção de mais celas especiais ou a criação de outros critérios para garantir que nós, da elite, continuemos separados da ralé, agora com diploma?
Por enquanto o andar de cima não perdeu nada, por mais que os mais ricos reclamem que o povaréu tupiniquim ascendeu e está transformando aeroportos em rodoviárias e tirando seu sono.
Mais simples e melhor continua sendo o método: “tenha um bom advogado e seja feliz”.
Com isso, fica mais fácil cometer barbaridades e ficar em um lugar “diferenciado'' até o julgamento. E, mesmo julgado, permanecer separado da massa até que todos os recursos sejam esgotados – isso quando não consegue ficar em casa mesmo em um processo que pode levar mais tempo do que aquele que lhe resta de vida.
Com um bom advogado, é possível conseguir habeas corpus no Supremo Tribunal Federal de forma rápida.
Por que eles compram resultados? Não. Mas porque eles usam todos recursos possíveis para garantir tudo aos seus clientes – coisa que a xepa não consegue (ainda mais com a estrutura insuficiente à disposição das Defensorias Públicas).
Talvez a cela especial acabe quando o acesso ao ensino superior tornar-se tão comum quanto a alfabetização – o que pode levar algum tempo, mas há de acontecer.
Ou seja, não terá sido mérito nosso como sociedade essa mudança, mas do tempo, que – inexoravelmente – transforma tudo.
Ou quase tudo. Precisamos de leis com previsão de privação de liberdade para crimes graves – não para coisas ridículas como venda de maconha. E que sejam punidos, conforme essas leis, os que causaram grandes danos à vida dos outros ou à sociedade.
O problema é que prisões estão lotadas de pobres, com crimes ridículos, enquanto muitos ricos sabem que, dificilmente, serão – agora ou no futuro próximo – responsabilizados por seus delitos.