terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Barra da Tijuca ganhará balsa que chegará ao Metrô

AUTOR: CAIO LOBO 

O secretário municipal dos transportes do Rio de Janeiro, Fernando Mac Dowell, disse ao jornal Extra que pretende criar uma linha de balsas ligando o Condomínio Península até a estação do metrô Jardim Oceânico através da Lagoa da Tijuca. De acordo com Fernando, o trajeto levaria 15 minutos para uma demanda de 9 mil passageiros por hora. A previsão é que o serviço comece a funcionar ainda neste ano.
“A região está mal cuidada, vamos tratar disso, mas ela é linda. O serviço, porém, não é para turismo, não. É para as pessoas se locomoverem no dia a dia. Assim, eu tiro os carros da rua e o trânsito na região, que é caótico, pode fluir melhor”, disse o secretário.
A intenção é que a rota tenha entre 6 e 7 paradas e fazer uma parceria público-privada.
A travessia será feita com embarcações do tipo hovercraft, que plana sobre a lâmina d’água através de hélices que inflam de ar uma saia de borracha, impulsionada por ventiladores (motor elétrico e silencioso). Sendo assim, não depende de profundidade e não possui calado, podendo passar por cima de qualquer superfície, seja aquática ou terrestre (tem a capacidade de subir até mesmo rampa de concreto).
Pode ultrapassar os 60km/h. Porém, esta velocidade não precisa ser usada na lagoa. Ainda assim, seria superior aos veículos que transitam na Avenida das Américas. A embarcação pode transportar mais de cem passageiros sentados.

CCR Metrô Bahia testa trecho entre as estações Rodoviária e Pituaçu

AUTOR: RENATO LOBO 

Foto: Lucas Peixoto/ Ascom Seplan
Na ultima sexta-feira, 20 de janeiro, foi feita a primeira viagem da linha 2 do metrô de Salvador, entre as estações Rodoviária e Pituaçu. O trem percorreu 6,2 quilômetros, parando nas plataformas das estações Pernambués, Imbuí, CAB e Pituaçu.
Trata-se do início dos testes operacionais, na Paralela, que segue em obras rumo ao Aeroporto. Com a entrega, Salvador terá a terceira maior malha metroviária do País.



quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

'Silk Road' freight train from China arrives in Barking

'Silk Road' freight train from China arrives in Barking

  • 2 hours ago
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  • From the sectionUK
Rail freight trainImage copyrightPA
The first direct rail freight service from China to the UK has completed its 18-day trip and arrived in London.
The train left the city of Yiwu, on China's east coast, this month and travelled 7,500 miles (12,000km), crossing seven countries, before arriving at a freight depot in Barking.
The service delivered 34 containers of clothes and high street goods.
China Railway already runs services between China and other European cities, including Madrid and Hamburg.
The service passed through Kazakhstan, Russia, Belarus, Poland, Germany, Belgium and France before entering the UK via the Channel Tunnel.
Map showing route of the train
In order to make the journey, a number of different locomotives and wagons were used as the railways of the former Soviet Union states have a larger rail gauge.
However, the rail firms say the service is still cheaper than air freight and faster than sending goods by sea.
The service is part of China's One Belt, One Road programme - reviving the ancient Silk Road trading routes to the West.

'Ever-expanding destinations'

Media captionTravelling from China to London
In Yiwu, in eastern China, a bright orange locomotive pulling 44 containers laden with suitcases, clothes and an assortment of household goods set off on a 7,500-mile (12,000km) journey to western Europe.
Ten containers were taken off at the German cargo hub of Duisburg. The rest made up the first cargo train from China to arrive in London at Barking's Eurohub freight terminal.
London is the 15th European city to find its way on to the ever-expanding map of destinations for China's rail cargo. Last year, 1,702 freight trains made the voyage to Europe, more than double the 2015 figure.
Yiwu Timex Industrial Investments, which is running this service with China's state-run railways, says prices are half that of air cargo and cut two weeks off the journey time by sea.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Em comunidades da América Latina, teleférico tem status de transporte público

13/01/2017 10:12 - Gazeta do Povo
Livrar-se do congestionamento infernal da Cidade do México é normalmente uma prerrogativa dos endinheirados, que usam helicópteros ou pagam para usar a plataforma superior de rodovias de dois níveis (sim, isso existe por lá) para evitar o caos abaixo. Em outubro, no entanto, milhares de moradores de um subúrbio industrial começaram a chegar ao trabalho ou à escola em cápsulas coloridas que fazem seu percurso pela primeira rota de teleférico da cidade.
O Mexicable, uma linha de teleférico com sete estações que percorre cerca de cinco quilômetros através de bairros pobres, é parte de uma “frota” de bondinhos que não para de crescer na América Latina, ligando comunidades marginalizadas ao coração metropolitano de suas cidades. No Brasil, as experiências mais conhecidas, com erros e acertos, estão no Rio de Janeiro.
Em Ecatepec, maior e mais perigoso município da Grande Cidade do México, com 21 milhões de habitantes e caracterizado por morros íngremes, o Mexicable trouxe novos visitantes, trajetos mais curtos, uma explosão de arte de rua e um novo sentido de inclusão na vida da cidade, segundo os moradores.
Nancy Montoya, dona de casa que vive em Esperanza, perto da sexta estação do Mexicable, disse que economiza cerca de duas horas por dia usando o novo sistema – tempo que passa agora fazendo lição de casa com seus filhos ou comprando mantimentos. Seu trajeto também é menos perigoso. Nancy, 36 anos, foi assaltada tantas vezes nos ônibus que perdeu a conta, uma queixa constante dos moradores. “Você ficava lá sentada só esperando a chegada deles”, disse ela sobre os ladrões. Hoje em dia, no bondinho, ela olha para baixo e vê as filas de kombis, ou micro-ônibus. “Fico pensando que as pessoas ainda estão sendo assaltadas, mas isso não acontece mais comigo”, disse ela.
Nos últimos 12 anos foram construídos sistemas de teleféricos em cidades que incluem Cali e Medellín, na Colômbia, Caracas, na Venezuela, La Paz, na Bolívia e Rio de Janeiro. Existem planos para outros em mais cidades latino-americanas, de acordo com o Gondola Project, que faz o acompanhamento de programas de teleférico em todo o mundo.
O sistema de Medellín, que começou a operar em 2004, ajudou a revitalizar alguns dos bairros mais problemáticos da cidade, parte de uma renovação que inclui jardins, um museu e uma biblioteca. Em La Paz, o sistema, que foi inaugurado em 2014, uniu comunidades divididas por raça e status social.
Esses casos de sucesso aumentaram as expectativas do poder transformador dos bondinhos, e alguns especialistas se preocupam com a possibilidade de a situação se transformar em jogada política. Afinal, falta tanta coisa nessas comunidades.
Julio D. Dávila, professor de Política Urbana e Desenvolvimento Internacional na University College London, que estudou os projetos de teleféricos na Colômbia, porém, disse que o benefício social de unir comunidades pobres à vida econômica de uma cidade não pode ser quantificado. “Não dá para usar a análise tradicional de custo-benefício. O que importa é que os pobres têm acesso à cidade e se sentem incluídos”, disse ele.

Teleféricos não são mais importantes que serviços básicos

Em Ecatepec, o projeto do Mexicable trouxe progresso urbano, disseram os moradores. O município instalou novos postes e asfaltou algumas ruas. Ao longo da rota, o governo pintou fachadas de rosa, verde e lilás e encomendou cerca de 50 pinturas murais enormes: a boca escancarada de um tubarão em um telhado; um retrato de Frida Kahlo feito por Alec Monopoly, grafiteiro de Nova York; um elefante parecido com Elmer, esculpido pelo artista de Oaxaca Fernando Andriacci; uma menina sorridente, cujo rosto envolve uma das estações de concreto do Mexicable.
Embora o teleférico da Cidade do México esteja virando uma atração à parte na cidade, os moradores não acreditam muito que o trabalho de embelezamento possa trazer o tipo de renascimento que ocorreu em Medellín.
Nelli Huerta, dona de casa que esperava um ônibus em Tablas del Pozo, perto da metade da rota do Mexicable, com sua filha de 10 anos, disse que havia usado o teleférico algumas vezes, mas prefere viajar em terra firme. Olhando para os bondinhos que passam lá em cima, ela disse que, em vez disso, o governo deveria ter gasto o dinheiro em serviços básicos. “Quantas pessoas em San Andres não têm água, eletricidade, ruas asfaltadas? Os murais são bonitos, assim como as casas recém-pintadas, mas isso está só disfarçando o problema”, disse ela.
Alguns moradores contaram que, fora dos horários da manhã e do final da tarde, muitos bondinhos ficam vazios ou levam apenas dois passageiros. Paul M. Abed, diretor do Mexicable, disse que o sistema carrega uma média de 18 mil passageiros por dia, e se espera que chegue a 30 mil.
A sensação de que, diante da falta de tantos serviços básicos, a instalação de um teleférico possa parecer um luxo não é só dos moradores da Cidade do México. No Rio de Janeiro, os moradores das comunidades beneficiadas por projetos assim também relatam esse sentimento.
O primeiro teleférico dito de “transporte de massa” no Brasil foi o do Complexo do Alemão, conjunto de 13 comunidades no Rio de Janeiro, inaugurado em 2011. Desde outubro de 2016, porém, o serviço está paralisado. A versão oficial, do governo estadual, é de que houve desgaste em um dos cabos de tração do sistema, que não tem data para ser consertado. Segundo órgãos da imprensa local, como o RJTV, da Rede Globo, porém, o serviço parou porque o consórcio responsável não recebe pagamento em dia desde de abril do ano passado – só mais uma conta no quadro de falência financeira do Estado do Rio de Janeiro.
O segundo teleférico do Rio nesses moldes veio em julho de 2015, no Morro da Providência, ligando a Praça Américo Brum, no alto do morro da Providência, à Central do Brasil e à Cidade do Samba, na Gamboa. Há também um projeto semelhante para a Rocinha. Mas, na cabeça dos moradores, sempre vem a pergunta: é disso mesmo que precisamos?
“Na Rocinha, a proposta do teleférico gerou discordância por uma parte dos moradores, que se manifestou a favor do emprego do recurso em saneamento básico ao invés da construção de um oneroso teleférico. Na época, essas manifestações que levantaram o mote ‘Saneamento sim, teleférico não’ foram divulgadas na imprensa”, conta a arquiteta Lídia Borgo Duarte dos Santos, que, em uma dissertação apresentada ao programa de Engenharia Urbana e Ambiental da PUC-Rio em 2014, estudou de perto as experiências com teleféricos na capital fluminense.
Embora traga benefícios que vão além da mobilidade – no Rio, em especial, os teleféricos conseguem também atrair turismo e desenvolvimento para as comunidades –, esse tipo de sistema é caro. “O teleférico é uma tecnologia importada de alto custo construtivo e operacional em relação à capacidade de passageiros transportada”, lembra Lídia. O do Complexo do Alemão, por exemplo, custou cerca de R$?210 milhões e tem uma despesa operacional de cerca de R$ 50 milhões por ano, mas, ultimamente, estava transportando apenas 9 mil passageiros/dia, mesmo tendo uma capacidade para 30 mil.

Sistema integrado também é necessário nos morros

Fernando Páez, diretor do sistema de transporte integrado do Instituto de Recursos Mundiais na Cidade do México, disse que está nos planos da prefeitura conectar o Mexicable a um sistema de ônibus rápido que, por sua vez, se ligaria ao metrô. No momento, os passageiros têm que usar um serviço temporário de ônibus. “Isso vai resolver os problemas de transporte de toda uma população, mas é preciso uma conexão com o metrô”, disse ele.
Por enquanto, apenas estar conectado ao centro de Ecatepec já é uma mudança agradável, disseram alguns moradores. E, pela primeira vez, visitantes de toda a Cidade do México vieram dar uma olhada em seu bairro. Quase 250 mil pessoas – muitas de fora do município – usaram o sistema durante a primeira semana de funcionamento, quando era gratuito e ainda uma novidade.
Blanca Estela Rosas, que usa o Mexicable todos os dias para levar o almoço de casa, em San Andres, até a oficina do marido em Tablas del Pozo, ficou surpresa ao ver pessoas visitando sua comunidade. “Achávamos que essas coisas eram para lugares bonitos com montanhas”, disse ela sobre o sistema de teleférico. “Não há nenhuma paisagem bonita aqui, mas agora estamos no mapa.”
Nas experiências brasileiras não é diferente. Lidia Borgo Duarte dos Santos lembra que muitas das iniciativas de mobilidade implementadas nos morros cariocas não preveem integração com os demais modais, ignoram soluções para usuários que moram mais na base das comunidades e mesmo estudos mais aprofundados quanto à real demanda por uma nova opção de mobilidade. “A participação popular de fato é um direito previsto na nossa legislação [diz ela, se referindo às audiências e outras participações dos moradores durante a instalação dos teleféricos no Rio], mas além disso, sempre são necessários os estudos técnicos aprofundados. O uso do teleférico do Alemão, por exemplo, está abaixo da sua capacidade de passageiros. A localização das estações no topo dos morros também é criticada pelos moradores que moram na parte de baixo da favela e precisam caminhar até elas. (...) Quem mora embaixo prefere usar o serviço de transporte alternativo (moto-táxis ou Kombi) a ter que subir para ingressar no teleférico. O teleférico como meio de transporte só poderia ser uma solução criativa se associado a um planejamento urbano de qualidade. Como urbanista, acredito que uma solução de integração entre os transportes dentro da favela poderia ser pensada para melhorar essa situação.”

Decisão de Doria sobre tarifa virou dor de cabeça e atingiu Alckmin - Daniela Lima

13/01/2017 09:00 - Folha de SP
ANTP
ANÁLISE
Era para ter sido um trunfo, mas tornou-se uma longa dor de cabeça. O congelamento da tarifa de ônibus de São Paulo foi alardeado por João Doria (PSDB) logo após vencer em primeiro turno as eleições municipais de outubro.
Já naquele momento, a área técnica do Palácio dos Bandeirantes e o próprio governador Geraldo Alckmin (PSDB) reclamaram de a iniciativa ter sido anunciada de maneira unilateral.
Ao travar o aumento dos ônibus, Doria pôs Alckmin, seu principal aliado e padrinho político, em uma sinuca de bico. Como o governador justificaria um reajuste nas tarifas do metrô e dos trens da CPTM, que já operam em sufoco financeiro?
Sem muita alternativa –as jornadas de junho de 2013 deixaram uma marca perene na cabeça dos políticos–, Alckmin decidiu dançar conforme a música de Doria, segurando o preço unitário do bilhete de metrô e trens nos mesmos R$ 3,80 do ônibus.
Unidos, também encontraram um meio-termo entre a busca pela popularidade e a realidade dos cofres públicos: reajustaram a integração ônibus/metrô e trens em percentual acima da inflação.
Esqueceram-se que vivemos tempos de ativismo judicial, para o bem e para o mal. Uma liminar cassou o reajuste e fez do governador Alckmin o único alvo da ação contra o aumento dos preços.
O governador, primeiro, recusou-se a receber a notificação da decisão. Depois, afirmou pública e categoricamente que a derrubaria com um recurso à Justiça.
Tomou outra pedrada, desta vez do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Paulo Dimas, responsável pelos despachos no recesso do Judiciário.
Até aliados reconhecem que Alckmin pecou em uma das mais elementares lições políticas: só se canta vitória quando ela está garantida.
Com a negativa do presidente do TJ, Alckmin prepara novo recurso. A prefeitura de Doria, que foi excluída da briga judicial, também entrará com uma apelação.
Um gesto de solidariedade ao padrinho político e, talvez, um reconhecimento de que, tendo arrastado Alckmin para a encalacrada ao prometer o congelamento do ônibus, seria inglório agora deixá-lo sozinho com esse abacaxi.
Se ambos terão sucesso na cruzada judicial, não se sabe. O certo é que o bônus de imagem gerado pelo anúncio do congelamento das passagens unitárias se perdeu.
Agora, prefeito e governador são o retrato de gestores que apelam à Justiça para impor um gasto maior a quem usa metrô e ônibus. É o primeiro tiro de Doria que sai pela culatra –e acerta seu mais precioso aliado de raspão.

BRT com ônibus não poluente é aprovado em Curitiba

AUTOR: RENATO LOBO 

viatrolebus
Após um processo de PMI – Proposição de Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada, a prefeitura de Curitiba aprovou o projeto que contempla a construção de corredores de ônibus do modelo Bus Rapid Transit (BRT), porem com veículos não poluentes.
Posteriormente devem ser abertas licitações de uma nova malha de cinco corredores que somam 106 quilômetros: Aeroporto/Centro Cívico; Tamandaré/Cabral; Linha Verde; Araucária / Boqueirão; e Norte/Sul.
Serão aproximadamente 300 novas estações de embarque e desembarque, com wi-fi, painéis com informações sobre os horários e as linhas, além de ar-condicionado. Algumas delas serão subterrâneas.
O aspecto que nos atraiu foi a tecnologia proposta pela Volvo para esse tipo de projeto. O CIVI [City Vehicle Interconnect] é um modelo que não tem paralelo no mundo, além de atender as normas da Euro 6 de restrição à poluição, com ônibus híbridos, incorpora conectividade, permitindo prever com exatidão o horário de chegada do ônibus” – explicou o presidente do Conselho de Administração da Cesbe, Carlos de Loyola e Silva.

Câmara derruba reajuste de tarifas do transporte no DF

metro-df-greve

Governo do estado deve recorrer, e diz que medida pode colapsar sistema
RENATO LOBO
Diário do Transporte
As tarifas de ônibus e Metrô de Brasilia devem ser revogadas. Os deputados da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) derrubaram por unanimidade o aumento de até 25%.
Em 30 de dezembro, as tarifas subiram de R$ 2,25 para R$ 2,50 nas linhas circulares internas; de R$ 3 para R$ 3,50 as de ligação curta; e de R$ 4 para R$ 5 as viagens de longa distância e integração, além do metrô.
Para valer a medida, ainda cabe a análise da Procuradoria-Geral do DF, além da publicação no Diário Oficial.
Já o governador do DF, Rodrigo Rollemberg, disse que a decisão foi irresponsável, ilegal e abusiva, e deve entrar na justiça contra a decisão.
“Uma medida completamente desconectada da realidade financeira do DF e do Brasil. A Câmara Legislativa tem se destacado  por tomar medidas  que criam  despesas sem apontar receitas. É essa irresponsabilidade fiscal que contribuiu para que Brasília esteja vivendo a maior crise econômica de sua história”, afirma.
Segunda ainda Rollemberg, a revogação nos valores pode fazer com que o sistema entre em colapso financeiro.
Renato Lobo, técnico em Transportes Sobre Pneus e Trânsito Urbano

Tarifa de ônibus sobe em Guarulhos na próxima sexta (20)

AUTOR: RENATO LOBO 

viatrolebus
A tarifa de ônibus em Guarulhos deve subir na próxima sexta-feira, 20 de janeiro de 2017: custará  R$ 4,15. No dia 1º de janeiro o prefeito Gustavo Henric Costa, Guti, revogou o decreto da passagem com valor de R$ 4,50 ou R$ 4,20, no caso dos pagamentos com o Cartão Cidadão.
Para conseguir chegar ao novo valor, foi ampliado o subsídio, que deve chegar a R$ 62,3 milhões. De acordo ainda com Guti, as empresas se comprometeram a adquirirem 30 ônibus com tecnologia limpa (elétricos ou híbridos), instalação de wi-fi em 20% da frota entre março e maio deste ano, além de mais pontos de venda de bilhete único e a implementação de novos aplicativos de celulares para informar o passageiro quando o ônibus vai passar no ponto.

Cartão BOM chega a 7 milhões de unidades e movimenta R$ 1,5 bilhão em créditos eletrônicos em 2015

Cartão BOM
Cartão BOM teve mais de 100 mil adesões neste ano, de acordo com a EMTU.
Neste ano, já foram emitidos em torno de 100 mil cartões de diversas modalidades
ADAMO BAZANI
Diário do Transporte
A EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo divulgou nesta terça-feira, 22 de fevereiro de 2016, um balanço sobre o cartão BOM – Bilhete de Ônibus Metropolitano, usado nas 570 linhas de ônibus metropolitanos da Grande São Paulo e também em linhas municipais de 12 cidades como Rio Grande da Serra, Taboão da Serra, Carapicuíba, Arujá, Suzano, São Caetano do Sul.
Desde quando o BOM começou a vigorar em 2006, até fevereiro de 2016, foram emitidos mais de sete milhões de cartões eletrônicos de diversas modalidades: Vale Transporte, Comum e Empresarial, Senior e Especial. Atualmente por dia são dois milhões de registros de passagens.
Hoje, o Cartão BOM permite desconto de R$ 1,68 em 150 estações do Metrô e da CPTM na integração entre ônibus e linhas de trem e metrô e no próprio sistema de ônibus metropolitano.
Ainda segundo a EMTU, somente em 2015, foram comercializados R$ 1,5 bilhão em créditos eletrônicos.
Desse total, 72% dos passageiros utilizaram o BOM nos ônibus metropolitanos, o correspondente a R$ 1,09 bilhão de créditos eletrônicos; 15% usaram o cartão nos trilhos, o equivalente a R$ 210 milhões de créditos; e 13% nas linhas de ônibus municipais, envolvendo o valor de R$ 200 milhões.
Somente em 2016, foram emitidos mais 100 mil novos cartões.
Hoje o Cartão BOM tem em torno de mil pontos de recarga disponibilizados, “além de 19 lojas e quiosques distribuídos na Grande São Paulo e na capital, incluindo estações de trens e Metrô. Para 2016 a previsão é de instalar novos pontos nas estações do Metrô Vila Pudente, Tatuapé Tucuruvi e da CPTM nas estações Barra Funda e Ferraz de Vasconcelos. Os créditos também podem ser adquiridos por meio do site http://www.cartaobom.com.br e a recarga é automática, no validador instalado nos ônibus. O mesmo pode ser feito com os créditos concedidos pelas empresas aos seus empregados, por meio do BOM Vale Transporte.”- segundo nota da EMTU.
O Cartão BOM é gerenciado e operado PromoBOM AutoPass S.A, do CMT – Consórcio Metropolitano de Transportes, que reúne as empresas que operam as linhas de ônibus metropolitanas.
Pela PromoBOM AutoPass S.A., na prática, as empresas operadoras é que vendem os créditos.
HISTÓRIA DA BILHETAGEM METROPOLITANA DE SÃO PAULO:
O projeto de um sistema de bilhetagem que integrasse os transportes metropolitanos em São Paulo é antigo. A primeira proposta surgiu em 1998, durante a gestão do então governador Mário Covas.  O sistema se chamaria Metropass. – Veja o decreto da época abaixo.
Foi difícil para região metropolitana de São Paulo ter um sistema eletrônico de bilhetagem para os ônibus intermunicipais.
Em 2004, o governador Geraldo Alckmin chegou a anunciar o cartão eletrônico. A promessa foi feita às vésperas do início das operações do Bilhete Único pela prefeitura de São Paulo, que até então era apenas para as linhas de ônibus municipais da capital paulista.
O então secretário de estado dos transportes metropolitanos, Jurandir Fernandes, chegou a anunciar o início dos testes com o bilhete eletrônico metropolitano em agosto de 2005. As operações deveriam começar logo no início de 2006, mas somente no segundo semestre do ano é que os passageiros puderam ter acesso pleno ao cartão.
Em 2008, as operações e gerenciamento ficaram a cargo da PromoBOM AutoPass S.A.
Em 13 de dezembro de 2011, o governador Geraldo Alckmin anunciou o  “Bom nos Trilhos” que, inicialmente, permitiria o uso dos cartões BOM em algumas estações do Metrô, com tarifa integral, ou seja, sem desconto na transferência entre ônibus e os trens da CPTM e do Metrô.
Os descontos nas transferências entre ônibus, trólebus e ônibus da Metra no Corredor Metropolitano ABD, trens da CPTM e Metrô começaram em 30 de agosto de 2014.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
DECRETO DO METROPASS DE MÁRIO COVAS, EM 1998:
DECRETO N. 43.680, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1998
Institui no sistema metropolitano de transportes públicos de passageiros da Região Metropolitana de São Paulo o Sistema METROPASS, processo de arrecadação de tarifas por meio de cartões inteligentes, e dá providências correlatas

MÁRIO COVAS, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,
Considerando que a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, criada pela Lei n.º 7.450, de 16 de julho de 1991, e organizada pelo Decreto n.º 34.184, de 18 de novembro de 1991, tem como atribuições a organização, a coordenação, a operação e a fiscalização do sistema metropolitano de transportes públicos de passageiros e o estabelecimento de normas e regulamentos referentes ao planejamento, à implantação, à expansão, à melhoria, à operação e à manutenção dos serviços, bem como a implantação de um único sistema integrado de transportes metropolitanos que permita aos usuários deslocamentos dentro da Região Metropolitana de São Paulo pelo menor tempo, maior conforto possível e menor custo tarifário;
Considerando a necessidade de viabilizar a plena integração do sistema metropolitano de transporte pela compatibilização dos controles de arrecadação e de passageiros dos subsistemas metropolitanos, constituídos pelos modais Metrô, trem metropolitano e ônibus;
Considerando a importância da adoção de mecanismos avançados de utilização do sistema metropolitano de transporte, assegurando-se meios convenientes e seguros de acesso e de pagamento das tarifas do Sistema;
Considerando os ganhos advindos da redução de custo de arrecadação de tarifas e, ainda, da diminuição dos riscos de manipulação de numerário; e
Considerando, finalmente, as vantagens e melhorias pela utilização de um único meio de pagamento que serão obtidas pelos usuários do sistema metropolitano de transporte,
Decreta:
Artigo 1.º – Fica instituído no sistema metropolitano de transportes públicos de passageiros da Região Metropolitana de São Paulo o Sistema METROPASS, processo de pagamento de tarifas de viagens e de acesso aos sistemas metroviário, ferroviário, de ônibus e trólebus por meio de cartões inteligentes armazenados com créditos na forma de valores monetários, direitos de viagem e passes temporários.

  • 1.º – O Sistema METROPASS permitirá operar de forma unificada o pagamento de tarifas e de acesso a todos os modais que integram o sistema metropolitano de transportes públicos de passageiros da Região Metropolitana de São Paulo, pela utilização do cartão METROPASS.

  • 2.º – Os direitos de viagens múltiplas, de tarifas reduzidas ou de integração tarifária serão assegurados preferencialmente aos usuários do cartão METROPASS.

  • 3.º – O Sistema METROPASS poderá abranger novos serviços metropolitanos que venham a ser instituídos, bem como outros serviços de transportes públicos de passageiros de competências municipais, estadual ou federal.

Artigo 2.º – O Sistema METROPASS compreende os seguintes serviços:
I – emissão de cartões eletrônicos;
II – distribuição de cartões eletrônicos;
III – geração, distribuição e carga dos cartões com créditos em valores monetários, direitos de viagem e passes temporários;
IV – cobrança de tarifas e controle de acesso dos usuários do sistema metropolitano de transportes públicos de passageiros;
V – processamento e liquidação das transações financeiras do sistema.
Artigo 3.º – A Secretaria dos Transportes Metropolitanos coordenará os trabalhos de desenvolvimento, implantação e operação do Sistema METROPASS.

Parágrafo único – O Sistema METROPASS será integrado inicialmente pela Companhia do Metropolitano de São Paulo – METRO, pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S/A-EMTU, pelas empresas concessionárias de transporte coletivo intermunicipal da Região Metropolitana de São Paulo, por trólebus e ônibus, e por adesão de outros serviços de transportes públicos de passageiros de competências municipais, estadual ou federal.

Artigo 4.º – Fica criada a Comissão METROPASS, de caráter permanente e diretamente subordinada ao Secretário dos Transportes Metropolitanos, com o objetivo de subsidiar, assessorar e apoiar a referida Secretaria no desenvolvimento, implantação e operação do Sistema ora instituído.

  • 1.º – A Comissão METROPASS será integrada pelos seguintes membros:

  1. O Secretário dos Transportes Metropolitanos, que será o seu Presidente;
  2. 2 (dois) servidores da Secretaria dos Transportes Metropolitanos;
  3. 1 (um) representante da Companhia do Metropolitano de São Paulo – METRÔ;
  4. 1 (um) representante da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM;
  5. 1 (um) representante das concessionárias de transporte coletivo intermunicipal, por ônibus e trólebus, da Região Metropolitana de São Paulo.

  • 2.º – Os servidores da Secretaria dos Transportes Metropolitanos serão indicados por seu Titular, os representantes das empresas vinculadas à aludida Pasta serão indicados pelos seus Presidentes e o representante das concessionárias pelo seu órgão de classe.

  • 3.º – As atividades exercidas na Comissão METROPASS não serão remuneradas, sendo consideradas de relevante interesse público.

Artigo 5.º – A Comissão METROPASS terá as seguintes atribuições:
I – estabelecer as diretrizes e prioridades para o Sistema METROPASS;
II – acompanhar o andamento dos trabalhos relativos ao Sistema, com vista a:
  1. a) articulação, integração, orientação e acompanhamento das atividades necessárias a adequada implantação e operação do Sistema;
  2. b) formulação de normas e demais procedimentos relativos a regulação, padronização e homologação do Sistema;
III – promover as medidas que permitam o acompanhamento e a avaliação permanentes do Sistema;
IV – analisar e manifestar-se a respeito de estudos, projetos e tecnologias a serem desenvolvidos e/ou utilizados para o efetivo funcionamento do Sistema.
Artigo 6.º – A Comissão METROPASS contará com o apoio técnico e administrativo da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S.A. – EMTU, que terá por atribuição gerir os serviços de desenvolvimento, implementação, operacionalização e manutenção do Sistema METROPASS.
Artigo 7.º – Na execução dos serviços a que se refere o artigo anterior, caberá a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S.A. – EMTU:
I – propor formas de atuação integrada dos órgãos e entidades da Administração Estadual e empresas operadoras do sistema de transporte público de passageiros da Região Metropolitana de São Paulo, assim como convênios e parcerias com órgãos e entidades públicos e privados;
II – supervisionar, gerenciar e participar dos trabalhos de contratação de serviços e fornecimento de equipamentos e materiais do Sistema, promovendo:
  1. a) o desenvolvimento de estudos e projetos;
  2. b) a preparação de termos de referência, especificações técnicas e editais de licitação;
  3. c) o recebimento de propostas e o exame de documentação técnica e comercial;
  4. d) o julgamento de habilitação, das propostas técnicas e de preços;
  5. e) a emissão de pareceres técnicos;
  6. f) o acompanhamento e a fiscalização da execução dos serviços e fornecimentos contratados;
III – acompanhar o cumprimento das diretrizes estabelecidas pela Comissão METROPASS.
Artigo 8.º – O Secretário dos Transportes Metropolitanos poderá fixar normas complementares para cumprimento das disposições deste decreto.
Artigo 9.º – Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Bandeirantes, 9 de dezembro de 1998
MÁRIO COVAS
Cláudio de Senna Frederico
Secretário dos Transportes Metropolitanos
Fernando Leça
Secretário-Chefe da Casa Civil
Antonio Angarita
Secretário do Governo e Gestão Estratégica
Publicado na Secretaria de Estado do Governo e Gestão Estratégica, aos 9 de dezembro de 1998.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Cobrança de integração em terminais é adiada para o dia 22, diz EMTU

trólebusTrólebus em direção ao Terminal Piraporinha. Cobrança é polêmica, mas segundo governo do Estado, necessária. Prefeito de Diadema ameaça entrar na justiça

Decisão da justiça suspendeu reajuste de integrações ônibus/trilhos, mas manteve cobrança da transferência entre ônibus municipais e Corredor ABD
ADAMO BAZANI
Diário do Transporte
No início da noite desta sexta-feira, 6 de janeiro de 2017, a EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos informou que passou para o dia 22 de janeiro, o início da cobrança de R$ 1,00 na transferência dos passageiros dos ônibus municipais de Diadema para os trólebus e ônibus da Metra nos terminais Piraporinha e Diadema, que estava prevista para começar domingo, 08 de janeiro, e dos ônibus municipais de São Paulo, do sistema SPTrans, para a Metra , prevista inicialmente para o dia 15. Também fica para o dia 22 de janeiro, o início da cobrança na transferência entre Metrô e as 12 linhas metropolitanas que têm ponto final no Terminal Capão Redondo e as cinco linhas do Terminal Campo Limpo, com valores entre R$ 1,12 e R$ 1,65.
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) , visando adequar os recursos tecnológicos e operacionais para as novas integrações metropolitanas, informa que as novas tarifas de integração passarão a vigorar a partir de 22 de janeiro de 2017. A medida atinge os terminais de Diadema, Piraporinha, São Mateus, Capão Redondo e Campo Limpo. – diz nota da EMTU
Já os aumentos das tarifas das linhas intermunicipais comuns, seletivas e dos ônibus e trólebus da Metra no Corredor ABD continuam com aumento programado para este domingo, 08 de janeiro de 2016.  No caso do Corredor ABD, a tarifa sobe de R$ 4,00 para R$ 4,30. Os outros valores você confere aqui:
Assim, a decisão do juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, do TJ-SP – Tribunal de Justiça de São Paulo, proferida hoje, suspender os reajustes de 14,8% nas tarifas integradas entre o sistema de metrô e trens da CPTM, do Governo do Estado de São Paulo, e dos ônibus municipais da SPTrans, na capital paulista. O valor passaria de R$ 5,92 para R$ 6,80 neste domingo. A tarifa básica unitária continua em R$ 3,80.
Diante deste fato, a bancada do PT, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, vai ingressar com uma ação específica contra o início das integrações cobradas nos terminais, evitando assim outras dúvidas.
Em relação ao aumento do valor das integrações entre os ônibus do sistema SPTrans, da capital paulista, e o sistema de trilhos, diante do congelamento da tarifa unitária, o juiz classificou que a medida de Alckmin e equipe prejudica as pessoas de menor renda.
“A discriminação parece ser injusta pois a medida é mais benéfica a quem reside em locais mais centrais e se utiliza apenas do metrô, cuja tarifa básica foi mantida, mas revela-se gravosa a quem reside em locais mais distantes e se utiliza do trem e do metrô, cuja tarifa integrada foi aumentada acima da inflação” – diz trecho da decisão.
O juiz também não descartou motivação política na decisão de Alckmin que congelou as tarifas unitárias dos sistemas de trilhos (Metrô e CPTM) para acompanhar seu afilhado político, João Doria, que congelou a tarifa dos ônibus do sistema SPTrans.
“Quer pela ausência de motivação para a discriminação entre os usuários do serviço de metrô (ausência de reajuste para a tarifa básica e reajuste acima da inflação para tarifa integrada), quer pela suposta motivação política na manutenção da tarifa básica, aparentemente o ato administrativo pode ser considerado nulo, ao final do processo”.
O magistrado ainda acrescentou que este tipo de reajuste, com percentual mais que o dobro da inflação, prejudica os passageiros no atual quadro de crise econômica.
“Se não suspenso o reajuste, haverá risco aos usuários do serviço público de transporte, que se sujeitarão aos novos valores a partir de 8 de janeiro de 2017, obrigados a maiores gastos em momento de crise econômica. Não há risco de prejuízo irreparável aos cofres públicos, pois a decisão ora proferida poderá ser objeto de recurso e, em caso de provimento, o reajuste aplicado imediatamente”
Em nota também do início desta noite, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos diz que vai recorrer da decisão e critica argumento de que os mais pobres serão prejudicados pelo reajuste.
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) informa que não foi notificada até o presente momento de qualquer decisão judicial referente à suspensão do reajuste do sistema de transportes metropolitanos do Estado de São Paulo.
 Tão logo seja notificada, a Secretaria se manifestará juridicamente sobre essa decisão.
 Sobre o mérito do reajuste, o governo buscou a fórmula que beneficia a maior parte dos usuários do transporte metropolitano e que ao mesmo tempo preserva a saúde financeira do sistema, recompondo a inflação do período. O valor do bilhete unitário foi congelado em R$ 3,80 e o governo manteve um desconto na integração, embora o percentual tenha caído de 22% para 10,5%.
Atualmente não utilizam a integração 63 % dos usuários da CPTM e 51% dos usuários do Metrô.
 O argumento de que o reajuste discrimina a população mais carente ignora que o Metrô, a CPTM e a EMTU já concedem gratuidade para desempregados, estudantes, idosos e pessoas com deficiência, ao passo que os trabalhadores têm direito ao vale transporte concedido pelo empregador.
 Motivada por ação da bancada do PT na Assembleia Legislativa, a decisão do Poder Judiciário coloca em risco uma equação criada para reduzir o impacto da mudança de tarifa no bolso da população. Caso seja mantida, ela pode levar a um aumento do custo do bilhete unitário pelo índice de inflação (6,5% segundo o IPC-Fipe), de R$ 3,80 para R$ 4,05.
A DECISÃO
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CRONOLOGIA DA INTEGRAÇÃO ENTRE ÔNIBUS E TRÓLEBUS METROPOLITANOS DO CORREDOR ABD E ÔNIBUS MUNICIPAIS DE DIADEMA:
1991:
É assinado um acordo entre Prefeitura de Diadema e Governo do Estado de São Paulo   para integração gratuita em benefício dos passageiros entre ônibus municipais de Diadema e ônibus e trólebus que operam o Corredor ABD. Nesta época, as operações do corredor eram de responsabilidade de um consórcio de empresas e da EMTU. A integração começa em 06 de abril de 1991
1992:
Começam as primeiras instabilidades no sistema com reclamações de prejuízos. Mas era a prefeitura de Diadema quem reclamava na época. O então presidente da ETCD, Celso Cosenza, dizia que a integração causava prejuízos à cidade de Cr$ 165 milhões (moeda da época) por mês. Ele disse que a EMTU não repassava também Cr$ 87 milhões, o que reduzia as receitas da ETCD. O então presidente da EMTU, Antônio Carlos Rodrigues, declarou que pretendia manter a integração, o que ocorreu.
24 DE MAIO DE 1997:
Metra assume as operações do Corredor ABD
29 DE JULHO DE 2009:
Convênio entre governo do Estado e Prefeitura de Diadema é mantido prevendo a continuidade da integração gratuita
27 DE JUNHO DE 2011:
Termo de Aditamento prorroga convênio
2011: OUTUBRO
O Prefeito de Diadema, Mário Reali, torna pública a intenção do Governo do Estado de São Paulo em terminar com a integração gratuita. Os motivos alegados seriam os custos maiores gerados por investimentos como reformas em terminais, eletrificação para o tráfego de trolebus entre o Terminal Piraporinha (em Diadema) e o Terminal Jabaquara (zona Sul de São Paulo) e a implantação do Cartão BOM Bilhete de Ônibus Metropolitano nos ônibus e trolebus da Metra. Mas por trás destes motivos, o Governo cogita um suposto abuso de passageiros dos ônibus de Diadema que estariam usando os veículos da Metra para fazerem trajetos que poderiam ser percorridos a pé. Na volta, cuja cobrança seria da passagem da Metra, que é mais cara, os usuários não utilizariam a integração. A proposta do Governo do Estado é cobrar R$ 1,00 de integração tanto na ida como na volta.
03 e 10 DE NOVEMBRO DE 2011:
EMTU comunica formalmente o município de Diadema a intenção do fim da integração gratuita, que deveria entrar em vigor em 28.02.2012 – em 27 dias a mais que o prazo de 90 dias obrigatório entre o comunicado e a extinção da gratuidade. Não seria o fim, mas um alteração do convênio.
22 DE NOVEMBRO DE 2011:
O governo do Estado em reunião na Secretaria de Transportes Metropolitanos entre o Município de Diadema , a EMTU/SP propõe  nova sistemática de integração tarifária com os terminais de Diadema ao custo de R$ 1.00 (um real) por passageiro. O prefeito Mário Reali diz que os cofres do município não suportariam o gasto a mais de dividir com o governo do estado assumir  o custo da integração , o que representaria R$ 12 milhões para cada parte ao ano. na ocasião.

23 DE NOVEMBRO DE 2011: 
EMTU propõe ao município de Diadema, por meio de ofício, alteração (e não extinção) do convênio de 1991, prevendo a cobrança de R$ 1,00 nas transferências
10 DE JANEIRO DE 2012:
Diante do insucesso das negociações, por meio de ofício expedido em 06 de janeiro de 2012, protocolizado na Prefeitura em 10 de janeiro de 2012, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S/A – EMTU/SP comunicou a intenção de rescindir o convênio.
PRIMEIRA QUINZENA DE FEVEREIRO DE 2012
O prefeito Mario Reali diz publicamente que acha a atitude do Governo do Estado de São Paulo arbitrária e unilateral, pois só comunicou ao poder público municipal, e não negociou com a prefeitura. Reali pediu uma reunião com o governo estadual e no dia 09 de fevereiro foi anunciado o adiamento do fim da integração.
14 DE FEVEEIRO DE 2012
Os secretários do governador Geraldo Alckmin, Edson Aparecido (Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano) e Jurandir Fernandes (Transportes) e o prefeito Mário Reali se reúnem para discutir a integração. Como o número de passageiros que fazem a baldeação entre ônibus municiais e Metra é maior que o oposto, o Governo do Estado propõe a cobrança de R$ 1,00 somente na ida e não na volta para os bairros. Mário Reali ainda se coloca contrário à proposta.
17 DE FEVEREIRO DE 2012:
O promotor de Cidadania de Diadema, Daniel Serra Azul Guimarães, acolhendo representações da Prefeitura de Diadema e do Procon, entrou com pedido na Justiça, instaurando inquérito civil e registrando ação civil pública, para que a integração gratuita fosse mantida. Ele também pediu multa diária de R$ 248 mil à EMTU caso possível aprovação na Justiça não fosse respeitada. O valor estipulado para a causa foi de R$ 3,7 milhões.
23 DE FEVEREIRO DE 2012:
A Vara da Fazenda Pública de Diadema concedeu liminar em prol do pedido elaborado pelo promotor Serra Azul. A integração existe desde 1991 por um contrato entre Prefeitura de Diadema e Governo do Estado de São Paulo. Mudanças deste porte só podem ser realizadas três meses depois do anúncio oficial, que ocorreu em 10 de janeiro de 2012. Mesmo respeitado o prazo, a Justiça não aceitou os argumentos alegados pelo Governo do Estado de São Paulo ao entender que por 21 anos o sistema se manteve e que os custos maiores apresentados pelo poder público estadual, de R$ 90 milhões, se referem a modernizações e adequações para acessibilidade, e não ampliação. A Justiça também considerou que o fim da integração prejudicaria financeiramente os passageiros.
13 DE JULHO DE 2012:
O ministro Ari Pargendler, à época presidente do STJ – Superior Tribunal de Justiça, acata recurso da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos e anula os efeitos da decisão judicial contrária ao início da cobrança, permitindo assim, que a transferência fosse paga.
Na ação, a EMTU reforça a necessidade da cobrança e acrescenta que mesmo com a integração a R$ 1,00 haveria prejuízos ao sistema:
Ao preço da tarifa social ofertada pela EMTU ao Município de Diadema, no valor de R$ 1,00 por passageiro, o prejuízo seria de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) por dia. Isto representa um prejuízo de R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) por mês, e ao ano este prejuízo alcançaria o patamar absurdo de R$ 14.000.000,00 (quatorze milhões de reais). Ao preço da tarifa média que todos os usuários dos outros Municípios do ABC pagam que é de R$ 2,95 (dois reais e noventa e cinco centavos), este prejuízo mensal salta para o patamar de R$ 3.540.000,00 (três milhões e quinhentos e quarenta mil reais), que ao final de um ano alcança a assombrosa cifra de R$ 42.480.000,00 (quarenta e dois milhões, quatrocentos e oitenta mil reais). Seja o valor de R$ 1.200.000,00 ou R$ 3.540.000,00 por mês, o certo é que a ausência desta receita causará grave desequilíbrio financeiro do contrato estabelecido com a empresa Metra – Sistema Metropolitano de Transportes Ltda.
Na decisão, o ministro acata as alegações da EMTU e diz que a transferência gratuita causa a distorção de a maioria pagar muito caro para usar o sistema enquanto a minoria fica livre de cobrança
A manutenção da medida liminar [que proibia a cobrança]  poderá provocar o aumento da tarifa de ônibus metropolitano no referido corredor (Jabaquara – São Mateus), o que redundará em prejuízo econômico a um grande universo de usuários, causando um cenário inusitado, ou seja, enquanto alguns não pagam nada, a maioria acaba pagando muito, o que transforma o sistema numa reciprocidade injusta. Ao tempo da assinatura do convênio com o Município de Diadema e seus aditamentos ao prezo de tarifa ‘zero’ para integrações nos terminais do Centro e de Piraporinha, havia infinitamente menos usuários a ensejarem um desequilíbrio econômico do sistema.
21 DE FEVEREIRO DE 2014:
Ao apresentar um ônibus elétrico na sede da Metra, em São Bernardo do Campo, o governador Geraldo Alckmin garante que a integração gratuita entre os ônibus municipais e o Corredor ABD continuaria.
04 DE JANEIRO DE 2017:
Após o governador Geraldo Alckmin ter decretado congelamento em R$ 3,80 da tarifa básica unitária do Metrô e da CPTM, para acompanhar o congelamento das tartifas de ônibus municipais determinado pelo prefeito de São Paulo, João Doria, na Capital Paulista, o Governo do Estado anuncia reajuste bem acima da inflação da integração entre ônibus municipais do sistema SPTrans,  de R$ 5,92 para R$ 6,80 – alta de 14,8% –  e nas modalidades temporais do Bilhete Único com aumentos entre 30% e 50%. A inflação acumulada em um ano pelo IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo foi de 6,98%. O Governo do Estado também anuncia cobrança de R$ 1,00 na transferência dos ônibus municipais de Diadema para a Metra nos terminais Piraporinha e Diadema a partir de 08.01.17 e dos ônibus municipais de São Paulo para a Metra a partir de 15.01.17. EMTU diz que o motivo foi um reequilíbrio financeiro do contrato com a Metra que passou a arcar com a manutenção do pavimento do corredor, terminais e a rede aérea elétrica dos trólebus
05 DE JANEIRO DE 2017:
Manifestação contra o início da cobrança fecha das 10h30 às 16h00 os acessos do Terminal Diadema. O prefeito de Diadema, Lauro Michels, usou seu carro para fechar o terminal, se mostrando contra a cobrança.
06 DE JANEIRO DE 2017:
Prefeito de Diadema, Lauro Michels, protocola junto a Secretaria de Transportes Metropolitanos pedido de suspensão do início da cobrança. No início da noite, SMT anuncia que taxa que deveria ser cobrada a partir de 08 de janeiro foi adiada para o dia 22 nos terminais Diadema e Piraporinha, mas não vincula a decisão ao pedido do prefeito. Além do início da cobrança nos terminais Diadema e Piraporinha, o governo do Estado decide tarifar a integração no terminal São Mateus para a transferência dos passageiros vindos dos ônibus municipais da Capital Paulista
Os aumentos nas principais cidades da Grande São Paulo são os seguintes:
– Guarulhos: de R$ 3,80 para R$ 4,50 ou R$ 4,20 apenas para quem embarca com Cartão Cidadão– a partir de 29.12.16 (viações tiveram de suspender por cinco dias por determinação da Justiça porque não comunicaram os passageiros de maneira eficiente e com antecedência suficiente para o cidadão se programar. Em 30.12.2016, a Justiça teve outra decisão e suspendeu o aumento até decisão da Ação Popular contra o aumento. No dia 01.01.17, o novo prefeito Gustavo Henric Costa, Guti, cancelou o decreto do prefeito anterior, Sebastião Almeida que concedeu às empresas reajuste de 18,4% em 11 meses)
– Osasco: de R$ 3,80 para R$ 4,20 – a partir de 30.12.2016
– Araçariguama: de R$ 3,80 para R$ 4,20 – a partir de 30.12.2016
– Francisco Morato: de R$ 3,70 para R$ 4,10 – partir de 30.12.2016
– Carapicuíba: de R$ 3,80 para R$ 4,20 – partir de 30.12.2016
– Jandira: de R$ 3,70 para R$ 4,00 – a partir de 30.01.2016. A tarifa voltou para R$ 3,70 depois de prefeito Paulo Barufi revogar aumento promovido pelo antecessor Geraldo Teotônio da Silva, o Gê.
– Barueri: de R$ 3,80 para R$ 4,20 – a partir de 31.12.2016
– Itapevi: de R$ 3,80 para R$ 4,20 – a partir de 31.12.2016
– São Caetano do Sul: de R$ 3,70 para R$ 4,10 – a partir de 31.12.2016
– Mauá: de R$ 3,80 para R$ 4,20 e o vale-transporte de R$ 4,50 para R$ 5,00 – a partir de 31.12.2016 (por determinação judicial, o aumento foi adiado para 07/01/2017 – medida foi tomada pelo prefeito Donisete Braga, derrotado nas eleições e que não conseguiu continuar no cargo. Não houve comunicação adequada ao passageiro. No dia 04.01.17, o novo prefeito, Átila Jacomussi revogou o aumento.
– Cotia: de R$ 3,60 para R$ 4,00 – a partir de 02.02.2017
– Santo André: de R$ 3,80 para R$ 4,20 e o vale-transporte de R$ 4,50 para R$ 5,00 – a partir de 03.01.2017
– Corredor Metropolitano ABD (Metra): de R$ 4,00 para R$ 4,30. Acaba a integração gratuita com os ônibus da Benfica e MobiBrasil (Terminais Piraporinha e Diadema) e da capital paulista (Terminal São Mateus) – a partir de 22.01.17 – Haverá cobrança de integrações nos terminais que antes eram gratuitas. A transferência entre os trólebus do Corredor Metropolitano ABD para os ônibus municipais de cada cidade também terão cobrança no Terminal Piraporinha, Terminal Diadema (empresas MobiBrasil  e Benfica) e, no Terminal São Mateus (empresas do sistema SPTrans). A data inicial era 08.01 e 15.01. A transferência custará R$ 1,00. Continuam gratuitas as integrações entre as próprias linhas da concessionária de ônibus e trólebus Metra, como para as linhas 376 e 376 M, que vão de Diadema para a estação Berrini da CPTM  e Shopping Morumbi, respectivamente, e das linhas que vêm do Jabaquara para as linhas que vão para Santo André nos terminais Diadema, Piraporinha e São Bernardo do Campo e das linhas que chegam ao Terminal Santo André Oeste para a linha 284 que vai para São Mateus.
Linhas da Metra
284 – SÃO PAULO (TERMINAL METROPOLITANO SÃO MATEUS)/  SANTO ANDRÉ (TERMINAL METROPOLITANO SANTO ANDRÉ OESTE)
284M – SÃO PAULO (TERMINAL METROPOLITANO SÃO MATEUS)/ SÃOO BERNARDO DO CAMPO (SHOPPING METRÓPOLE)
285 – SÃO PAULO (TERMINAL METROPOLITANO SÃO MATEUS)/ SÃO BERNARDO DO CAMPO (TERMINAL METROPOLITANO FERRAZÓPOLIS)
286 -SANTO ANDRÉ (TERMINAL METROPOLITANO SANTO ANDRÉ OESTE)/SÃO BERNARDO DO CAMPO (TERMINAL METROPOLITANO FERRAZÓPOLIS)
287- SANTO ANDRÉ (TERMINAL METROPOLITANO SANTO ANDRÉ OESTE)/ DIADEMA (TERMINAL METROPOLITANO DIADEMA)
287P- SANTO ANDRÉ (TERMINAL METROPOLITANO SANTO ANDRÉ OESTE)/ DIADEMA (TERMINAL METROPOLITANO PIRAPORINHA)
288 – SÃO BERNARDO DO CAMPO (TERMINAL METROPOLITANO FERRAZÓPOLIS)/ SÃO PAULO (TERMINAL METROPOLITANO JABAQUARA)
288P –   SÃO BERNARDO DO CAMPO (TERMINAL METROPOLITANO FERRAZÓPOLIS)/  DIADEMA (TERMINAL METROPOLITANO PIRAPORINHA)
289 – DIADEMA (TERMINAL METROPOLITANO PIRAPORINHA)/ SÃO PAULO (TERMINAL METROPOLITANO JABAQUARA)
290 – DIADEMA (TERMINAL METROPOLITANO DIADEMA)/  SÃO PAULO (TERMINAL METROPOLITANO JABAQUARA)
376 – DIADEMA (TERMINAL METROPOLITANO DIADEMA)/ SÃO PAULO (BROOKLIN)
376M – DIADEMA (TERMINAL METROPOLITANO DIADEMA)/ SÃO PAULO (SHOPPING MORUMBI)
487 MAUÁ (TERMINAL METROPOLITANO SONIA MARIA)/ SANTO ANDRÉ (SHOPPING ABC)
ÔNIBUS MUNICIPAL DE SÃO PAULO, TREM E METRÔ: (a partir de 08.01.017)
– Tarifa Comum (CPTM, Metrô ou Ônibus SPTrans): R$ 3,80 – sem aumento.
– Tarifa Integrada Ônibus SPTrans + Metrô/CPTM: de R$ 5,92 para R$ 6,80 –aumento de 14,8% . Justiça suspender em decisão liminar (provisória) em 06.01.17
– Bilhete Único Diário Simples – só ônibus ou só Metrô/CPTM  (indicado para mais de 4 viagens em 24h):  de R$ 10 para R$ 15  – aumento de 50%
– Bilhete Único Diário Integrado –  ônibus +  Metrô/CPTM  (indicado para mais de 4 viagens em 24h): de R$ 16 para R$ 20 –
– Bilhete Único Semanal Simples: Será extinto
– Bilhete Único Semanal Integrado: Será extinto
–  Bilhete Único Mensal Simples – só ônibus ou só Metrô/CPTM (sugerido para mais de 50 viagens):  de R$ 140 para R$ 190  – – aumento de 35%
–  Bilhete Único Mensal Integrado –  ônibus +  Metrô/CPTM (sugerido para mais de 44 viagens) : de R$ 260 para R$ 300 – aumento de 30%
O desconto do bilhete Fidelidade, por sua vez, será de até 10,5%, de acordo com o número de viagens. O mesmo percentual será aplicado aos bilhetes Madrugador (Metrô, das 4h40 às 6h15; e CPTM, das 4h40 às 5h35); e Da Hora (das 9h às 10h, nas linhas 8, 9 e 5), ambos fixados em R$ 3,40.
EMTU:
A partir de 08.01.17 com aumentos entre 6,10% e 7,18%, de acordo com a área operacional.
 Área 1 – Consórcio Intervias
Municípios: Juquitiba, São Lourenço da Serra, Embu-Guaçu,
Itapecerica da Serra, Embu, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista e
Cotia
Reajuste médio: 6,65%
 Área 2 – Consórcio Anhanguera
Municípios: Cajamar, Caieiras, Itapevi, Jandira, Carapicuíba, Osasco,
Barueri, Santana de Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus, Francisco Morato e
Franco da Rocha
Reajuste médio: 6,58%
 Área 3 – Consórcio Internorte
Municípios: Guarulhos, Arujá, Mairiporã e Santa Isabel
Reajuste médio: 7,18%
Área 4 – Consórcio Unileste
Principais municípios: Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá,
Mogi das Cruzes, Guararema, Biritiba Mirim, Salesópolis e Suzano
Reajuste médio: 6,64%
 ÁREA 5 (DE PERMISSÃO) – MUNICÍPIOS DO ABC
O percentual médio do reajuste na Área 5 será de 6,10% e leva em
consideração o custos dos  insumos do transporte como mão de obra e
combustível.
Municípios: Diadema, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo,
Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra
Terminam as integrações gratuitas em:
Cobranças previstas para começarem nos dias 08 de janeiro de 15 de janeiro passam para o dia 22 de janeiro, segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos
Passará a ser cobrada também a integração nos Terminais Capão Redondo e Campo Limpo. O valor da integração entre Metrô e as 12 linhas metropolitanas que têm ponto final no Terminal Capão Redondo e as cinco linhas do Terminal Campo Limpo será de R$ 1,12. O valor atual da tarifa destas linhas intermunicipais não sofrerá reajuste, segundo a EMTU.
Haverá cobrança de integrações nos terminais que antes eram gratuitas. A transferência entre os trólebus do Corredor Metropolitano ABD para os ônibus municipais cada cidade também terão cobrança no Terminal Piraporinha, Terminal Diadema (MobiBrasil  e Benfica) e Terminal São Mateus (SPTrans). A transferência custará R$ 1,00. Continuam gratuitas as integrações entre as linhas da Metra, como para as linhas 376 e 376 M, que vão de Diadema para a estação Berrini da CPTM  e Shopping Morumbi, respectivamente e das linhas que vêm do Jabaquara para as linhas que vão para Santo André nos terminais Diadema, Piraporinha e São Bernardo do Campo e das linhas que chegam ao Terminal Santo André Oeste para a linha 284 que vai para São Mateus.
Outras regiões:
BAIXADA SANTISTA / EMTU – a partir de 08.01.17
VLT: para R$ 4.05
Ônibus: reajustes serão em média de 6,52% para o Consórcio BR Mobilidade, do Grupo Comporte que controla a Viação Piracicabana. O valor da tarifa depende da extensão da linha.
SOROCABA E REGIÃO / EMTU – a partir de 08.01.17
Na Região Metropolitana de Sorocaba, a média de reajuste é de 6,81% e leva em consideração os custos dos insumos do transporte como mão de obra, combustível e veículos, segundo a EMTU. Na região são 84 linhas de ônibus intermunicipais. O valor da tarifa depende da extensão da linha.
CAMPINAS E REGIÃO / EMTU – a partir de 08.01.17
Os passageiros das 146 linhas de ônibus intermunicipais que circulam dentro da Região Metropolitana de Campinas pagarão em média 7,06% pelos serviços do Consórcio Bus+. O valor da tarifa depende da extensão da linha.
VALE DO PARAÍBA E LITORAL NORTE / EMTU – a partir de 08.01.17
Na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte a média de aumento das passagens será de 6,81% nas 76 linhas de ônibus intermunicipais. O valor da tarifa depende da extensão da linha.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes